terça-feira, novembro 16, 2010

O AMOR (Cinderela em família 4ª aula)

Aula Para o dia 27/11/2010


Continuação da 3ª aula
    ...Aquela cena se repetiu algumas vezes até que certa vez, eles resolveram procurar uma hospedaria para passar a noite, mas todas estavam cheias. Eles acabaram encontrando uma bem simples, sendo atendidos com má vontade por um homem sonolento.
    Na manhã seguinte, Cinderela sentou-se à mesa para se alimentare, enquanto esperava, ouvia as reclamações dos poucos hóspedes.
    Não demorou muito até que apareceu uma jovem para servir Cinderela,  que quase não reconheceu a própria  irmã, devido aos trajes e a aparência mal cuidada. A moça não escondeu o seu espanto.
    _ Gata Borralheira ?! Exclamou a irmã de Cinderela.
    Logo apareceu a outra irmã da princesa, que não acreditava haver encontrado a família.
    A princesa sorriu alegremente, mas as irmãs nã tiveram a mesma reação.
    _ Eu não acredito! Nós estamos servindo você !!!Aconteceu alguma coisa? O príncipe deixou você?
    Cinderela abraçou as irmã, que fingiram retribuir o gesto de carinho.
    _ Pode confiar na gente... Vocês não estão mais juntos, não é mesmo?
    _ Nós nos desentendemos, mas...
    Imediatamente, as irmãs cairam na gargalahada. Cinderela sentiu-se triste com a atitude das moças. mesmo porque, ela ainda sofria muito por causa do desentendimento com o príncipe. Ela sentia muita saudade do marido.
    _ O que está acontecendo aqui ? quis saber a madrasta que havia acabado de descer as escadas.
    _ A Cinderela...foi...a-ban-do-na-da... pelo príncipe !- disse a irmã mais velha, sem conseguir conter o riso.
    A madrasta reagiu friamente à presença de Cinderela.
    _ O que você faz aqui ?
(Gravura da pag. 37)
    Cinderela estava emocionada.
    _Eu vim em busca da minha família...
    A madrasta retirou-se sem nada dizer. Ela havia vendido as jóias para abrir a hospedaria e conseguir se manter com as filhas, mas passava o tempo todo em seu quarto, descansando.
    Cinderela não estava se sentindo bem com aquela situação. Ela queria muito uma reconciliação com a família, porém isso lhe parecia impossível. Então, ela resolveu sair um pouco para refletir sobre sua vida. Ela fez uma prece e pediu que seu pai a inspirasse.
    Após algum tempo, Cinderela já tinha um novo plano. No dia seguinte, ela acordou bem cedinho, arrumou toda cozinha efez pães deliciosos. Quando as irmãs chegaram, acharam que finalmente que Cinderela havia reconhecido seu lugar.
    _ Agora, tudo vai voltar a ser como era antes... disse a irmã mais velha.
    _ Não, não. Agora, nós vamos trabalhar em equipe!...
    Cinderela acabou convencendo as irmãs a trabalharem juntas.
   Juntas elas serviram a refeição matinal e limparam toda hospedaria. Quando a madrasta desceu do quarto, ficou surpresa com a limpeza.
    Cinderela tinha planos para madrasta.
    _ Agora nós somos uma equipe e a participação da senhora é muito importante- afirmou a princesa.
    A madrastra estava desconfiada.
    _ Aonde você quer chegar menina ?
    _ A senhora poderia receber os hóspedes, pois tem uma educação admirável.
    _ Escute bem, garota aqui eu só mando e vocês só obedecem.
    AS irmãs não gostaram da atitude da mãe. Cinderela achou que o plano para conquistar a família estava perdido, quando alguns hóspedes vieram elogias a hospedaria.
    _ Quando eu cheguei fui mal recebida por um homem rude e não gostei da comida, mas agora está tudo ótimo! - disse uma senhora.
    _ Vou recomendar esta hospedaria para todos os meus amigos! falou um homem.
    A Madrasta ficou muito satisfeita.
    _ De hoje em diante, eu mesma receberei os hópedes!
    Chamou o homem que ficava recebendo pessoas e o mandou embora. Cinderela fez uma intervenção de forma bem carinhosa.
    _ Mas ele poderia carregar as bagagens dos hóspedes e cuidar do pequeno jardim, na entrada da hospedaria que está abandonado.
    A madrasta condeguiu que o homem ficasse. Cinderla levou-o até o jardim para ensiná-lo a cuidar das plantas.
    O cocheiro chegou com farinha   que a prncesa havia solicitado e foi colocá-la na cazinha.
    A madrasta e as irmãs reconheceram-no....
    _ Então, você foi o único amigo que restou para Cinderela..._ ironizou a madrasta.
    _ Não, senhora. A princesinha tem muitos amigos...
    _ Grande coisa! Ela foi abandonada pelo príncipe! Bem feito! _ disse a irmã mais velha.
    O cocheiro contou-lhes a verdade.
    _ Não, não foi isso o que aconteceu. Ela só se desentendeu com o marido porque quis vir atrás de vocês. Ela me falou que vocês são a família que Deus deu para ela.
    Aquela rvelação tocou o coração da família de Cinderela. Além disso, o trabalho em equipe aproximava todas elas, que iam descobrindo qualidades umas nas outras.
(Gravura da pag. 43)
    Elas sempre recebiam elogios dos hóspedes, cada vez mais numerosos, e se sentiam mais úteis e realizadas.
    Cinderela teve a idéia de contar histórias para todos, pois elas seriam como um alimento para a alma, um pão para o espírito.
    Um dia estavam reunidos a madrasta, as irmãs, o cocheiro e alguns hóspedes, quando Cinderela deu início à sua narrativa.
    "Era uma vez um rei tirano e egoísta, que queria encontrar a receita da felicidade. Ele anunciou que recompensaria muito bem o sábio que desvendasse o enigma do "ser feliz para sempre".
    Um jovem sábio se prontificou a revelar a fórmula da felicidade.
    _ Majestade case-se e será feliz!...
    O rei casou com uma linda princesa.
    O tempo passou...passou... e o Rei não se sentia totalmente feliz.
    _ Majestade tenha um filho e será feliz!
    Em pouco tempo, o filho do Rei nasceu.
    O tempo passou...passou... e o Rei não se sentia totalment feliz.
    Ele voltou a procurar o jovem sábio, que tornou a orientá-lo:
    _ Majestade adquira um animal de estimação e será feliz.
    O soberano adquiriu um cão valente
    O tempo passou...passou... e o Rei não se sentia totalmente feliz.
    Procurado novamente pelo Rei, o jovem sábio o instruiu mais uma vez:
    _ Então, só há um meio de vossa Majestade alcaçar toda felicidade possível neste planeta: sirva sua família!...
    O Rei relutou em aceitar a idéia, pois era muito orgulhoso, mas estava disposto a tudo para ser plenamente feliz. Então, ele começou a servir a sua família: a esposa e o filho, sem se esquecer do nobre cão. O soberano passou a amá-los profundamente, sendo igualmente amado por eles.
    O tempo passou...passou... e o Rei ainda não se sentia plenamente feliz.
    Contudo, após aprender as lições do amor, o Rei tornou-se um sábio e percebeu que ele precisava fazer algo mais.
    _ Quem sabe o que o Rei fez?
     (Deixar que as crianças falem)
    Ele resolveu o seguinte:
    _ Eu vou servir ao meu povo!
    Assim fez o soberano, que nem viu o tempo passar, tamanho era o seu empenho em ajudar os semelhantes. Ele, a família e o povo estavam verdadeiramente felizes.
    O Rei sábio encontrou a receita da felicidade quando serviu a todos."

    Ao final da história todos aplaudiram Cinderela, mas a princesa, ao fazer um gesto de agradecimento, sentiu-se tonta. A madrasta percebeu que havia algo errado.
    _ Você está bem, menina ?
    Todos ficaram muito preocupados com a princesinha e um médico foi chamado.
    Enquanto a madrasta fazia companhia para a enteada, no quarto, as irmãs e os hópedes aguardavam do lado de fora, muito preocupados. No quarto, a madrasta serviu um pouco de água para a princesinha.
    _ Você se parece com o seu pai...
    _ Você amava o meu pai?, não amava ?
    A madrasta estava muito sensível.
    _ Amar!... Amar é uma aventura. Você está por isso...
    Nesse momento, um das irmãsbateu à porta e entrou no quarto.
    _ Cinderela , o príncipe está aqui!
    A princesa ficou confusa.
    _ Quem  ?!
    _ O seu marido !
    O rostinho de Cinderela se iluminou. A madrasta decidiu se retirar do quarto com a filha e, em seguida o príncipe entrou no recinto. Ele estava preocupado com o mal-estar repentino da esposa e já havia conversado com o cocheiro, que lhe contou todos os acontecimentos que ocorrram após a separação do casal.
    _ Cinderela, eu a amo muito, senti tanto sua falta!... O príncipr acomodou-se a beira da cama.
    _ Eu senti tanta saudade...disse a princesa.
    _ Eu fui egoísta, só queria ser obedecido. Mas tive um sonho que mudou tudo...
    Cinderela ficou intrigada.
    _ Um sonho?...
    _ Eu sonhei com seu pai. Ele conversava comigo e me explicava que devemos sempre servir a nossa família.
    Cinderela ficou encantada com a reveleção.
    _ Ele também disse algo que não compreendi e....
    A conversa foi interrompida por alguém que batia à porta.
    _ O médico acabou de chegar. disse a madrasta.
    O príncipe retirou-se do quarto. Todos esperavam ansiosos o resultado da consulta. Não demorou muito para que o médico terminasse o atendimento à princesa e aparecesse na porta.
    _ Entre somente a família, por favor.
    O médico deixou que Cinderela desse a notícia.
    _ Eu estou esperando um bebê !....
    Todos ficaram emocionados. O príncipe beijou a mão da esposa.
    _ Querida. agora estou entendendo a mensagem de seu pai...
    _ Que mensagem ?
    _ Ele me disse que  duas princesinhas estavam à minha espera! Não foi apenas um sonho, foi um, encontro!...
    ( COMO ASSIM AMIGUINHO(A) ? UM ENCONTRO ?
VOCÊ CONSEGUE EXPLICAR ISSO?


    (Gravura da pág. 51)
    O tempo passou Cinderela e o príncipe resolveram permanecer na hospedaria até o nascimento do bebê. Eles enviaram um carta ao Rei, explicando todo o acontecido. Então o soberano decidiu que aceitaria a presença da família de Cinderela no reino.
    A madrasta e as irmãs cuidavam da hospedaria com o maior zelo e combinaram de visitar Cinderela, o príncipe e a filha, sem que possível.
    No dia em que a Cinderela ia partir com o marido e a filha, para voltar ao seu reino,  a madrasta e as irmãs lhe fizeram uma surpresa.
    A madrata também tinha algumas histórias feitas por ela mesma.
    _ Cinderela, eu vou contar uma história para você...- disse a madrasta.
    A princesa ficou emocionada com a proposta e ajeitou a filha no colo. O príncipe abraçou-as com um imenso carinho. As irmãs estavam muito contentes. A madrasta deu prosseguimento. 
    _ Eu vou contar a história da nossa família, desde quando eu me casei com o seu pai até este dia tão especial: uma história sobre o valor do AMOR E DO PERDÃO...
    Toda a família sorriu de felicidade.


   * E aí amiguinho (a) gostaram da história?
   * Então, vamos combinar uma coisa: Vamos apertar mais o laço da nossa família?
   * Por fim, devemos nos lembrar sempre de que todos nós somos filhos de um  mesmo pai, somos irmãos e, portanto, membros de uma mesma família... a família universal!
   * Preparem-se para a atividade, aqui está a figura da família de Cinderela, a família da autora desta história, e tem esse espaço alí para vocês desenharem a família de vocês, está bem ?


      Bom trabalho! Beijos !


gravura pag. 55
   




   

O AMOR ( Cinderela em família 3ª aula)

Aula para o dia 20/11/2010


.....Cinderela acordou de repente quando o príncipe retornou ao quarto.
   _ Onde está o papai?
   A princesa levantou-se confusa.
   Cinderela tentava explicar ao principe tudo o que havia acontecido, mas ele não a compreendia e se mostrava impaciente.
   _ Querida, você imaginou tudo, foi apenas um sonho.
   _ Meu pai disse que eu preciso aprender uma lição com a minha família e ....
   _ Cinderela, mortos não falam, mortos não houvem!
   Fez-se um silêncio por alguns instantes.
 (Gravura da pág. 27)
   Cinderela refletiu bastante e decidiu seguir seu coração. A princesinha resolveu procurar pela família, que um dia ela julgou não ter valor, para dar uma chance a si mesma, uma chance de perdoar e de pedir perdão, uma chance de ser realmente feliz. A jovem desejava que o principe apoiasse seus ideais de Paz e União. Ela o chamou para 1 nova conversa, mas ele ainda não a compreendia.
   _ Cinderela você vai ter de escolher: sua madrasta e irmãs ou eu !
   A princesa tentava dialogar, mas o marido estava muito nervoso.
   _ Querido, você são minha família !...
   _ Você acha mesmo normal conversar com mortos e querer amar seus inimigos ? Você perdeu o juizo. Não foi com esta munlher que eu me casei.
   E vocês amiguinhos(as) o qu acham ? O principe tem razão ?( deixar que deêm suas sua opnião)
   _ Então você realmente não sabe quem eu sou. Eu devo partir...
   _ Você vai mesmo  partir ? Cinderela eu sou seu principe, eu sou sua fortaleza. Sem mim, você não conseguiria realizar nada...
   Cinderela setiu-se desafiada a lutar por seus ideais.
   _ Partirei agora mesmo. Nada levarei comigo, a não ser as minhas histórias, que são o que eu realmente tenho de mais precioso.
   O príncipe pensou em ceder, pois amava muito a esposa, mas sentia ainda muita dificuldade em compreende-la integralmente.
   Cinderela resolveu se encontrar com suas amigas servas. Elas trabalhavam agora para um casal de velhinhos, e eles ficaram encantados em conhecer a princesa. Ela lhes contou uma história que havia escrito, bem parecida com a sua. Eles se prontificaram em ajudá-la, como se fossem amigos muito antigos.
(Gravura da pag. 31)
   A princesa desejava partir em busca da família nos reinos vizinhos, e o casal bomdoso cedeu os recursos necessários para a viagem, além do transporte. O cocheiro já conhecido de Cinderela, iria acompanhá-la.
   _ Eu não sei como lhes agradecer, meus amigos.
   _ Querida, os amigos fazem parte da família também sabia?
   Cinderela partiu cheia de esperança. A viagem era muito cansativa. A Princesa aproveitava as pequenas paradas para escrever suas histórias. Um dia,porém, enquanto ela e o cocheiro cochilavam, um ladrão roubou-lhe tudo e já ia levando também a carroça, mas o cavalo se assustou, acordando os dois.
   _ Senhora ele levou tudo, menos as  suas histórias - disse o cocheiro.
   _ Não há como seguir-mos na busca por sua família.
   Cinderela  foi tomada de uma grnade força interior.
   A princesa parecia inspirada por alguém.
   _ Eu vou contar minhas histórias para o povo !
   _ Como assim?... indagou o cocheiro.
   Cinderela explicou seus planos ao amigo. Assim que chegaram no primeiro reino vizinho, a princesa pôs-se a narrar suas histórias às pessoas, que formavam uma roda para ouvi-la. Ao final das histórias, todos davam pequenas contribuições a Cinderela que aproveitava para perguntar sobre o paradeiro de sua faamília.
(Gravura da pag 33)


Atividade:


Faça uma árvore genealógia de sua família começando com seus avòs (maternos e paternos)



quarta-feira, novembro 10, 2010

O AMOR (Cinderela em famíla - 2ª aula)

2ª aula - dia 13/11/2010

Continuação da história (Cinderela em família)
.....O príncipe enxugou as lágrimas da esposa.
_ Não chore, minha adorada. Não chore por pessoas que a fizeram sofrer tanto, que a trataram como se você fosse uma serva sem valor.
_ Será correto que foi correto expulsá-las do reino, como ordenou o rei ?
_ Não tenha dúvidas.
_ Mas é que eu sinto tão ....
_ Sinta-se feliz! Nós devemos ser felizes para sempre, esqueceu? Venha comigo, você precisa descansar um pouco.
O principe levou Cinderela para o quarto, para ela repousar um pouco.
_ Durma um pouco, que vai lhe fazer bem minha querida!
_ Se o meu pai estivesse aqui comigo.....pensou Cinderela.
O príncipe beijopu a companheira e saiu. Cinderela fez uma oração a Deus e, após algum tempo adormeceu.
Então, ela tive um encontro que mudaria sua vida.

_ Pai ?... É você ?...
Cinderela ficou bastante emocionada.
_Cinderela minha pequena!...
Pai e filha abraçaram-se
Cinderela lembrou-se dos acontecimentos que a pertubavam, dos sofrimentos pelos quais havia passado após a morte do pai.
_Paizinho, você não podia ter partido e me deixado com...
_...com a sua família ? _ completou o pai.
A princesa ficou surpresa com  aquela observação e calou-se diante do ensinamento singelo, que tocava a alma bondosa.
_ Pai, eu nunca quis uma família como aquela...
O pai sorriu com simpatia e sabedoria.
_ Você queria pessoas perfeitas que não cometessem nenhum erro?
_ Não mas eu queria ao menos ser amada...
O pai continuou ensinando a filha.
_ Mas voc~e amou , você procurou cativar a sua família?
_ Não, eu ...
Cinderela ficou envergonhada de si mesma.
_ Pai, o rei expulsou minha madrasta e minhas irmãs do reino, e eu nada fiz para ajudá-las.
O pai queria que Cinderela refletisse sobre seus atos e sentimentos.
_ E você já se perguntou por que não fez nada em favor de sua família?
Cinderela não podia esconder a verdade de seu pai e de si mesma.
_ No fundo, bem lá no fundo eu queria que madrasta e minhas irmãs pagassem pelo mal que me fizeram.
Cinderela entristeceu-se com aquela  revelação de si mesma.
_ Eu não sou tão boazinha como todos supõem. Sabe pai, eu queria sempre encarar o mundo e as pessoas com os olhos de uma criança.
_ Filha, nós amadurecemos quando percebemos o que preciamos melhorar em nós mesmos. Se Deus permitiu que você fizesse parte dessa família, é porque você precisava aprender uma lição.
_ Mas o que devo fazer, papai?
_ Não pergunte para mim, pergunte ao seu coração...

Continua na próxima aula.



Atividade


Agora é a sua vez amiguinho(a) !


Escreva dentro deste coração 1 sugestão para Cinderela.
_ O que ela deve fazer ?
_ Cinderela deve acreditar no seu sonho ? Por que?
Dê sua opinião

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quarta-feira, outubro 27, 2010

O AMOR (Cinderela em família 1ª aula)

Este tema será tratado em 4 aulas. Vamos trabalhar a História de "Cinderela" que foi reescrita por Kate Lúcia Portela no livro "Cinderela em família"  - editora IDE....As aulas foram preparadas e a história adaptada pela nossa querida "Tia Míriam" que é grande cooperadora da nossa Evangelização Infantil da FEAC....

Introdução

- Esta história começa no final. Você pode achar estranho uma história começar pelo fim. Mas todos os    
   finais também são começos...
-Você se lembra da história da "Cinderela" ? Como foi o fim ? (Deixar que falem )
- Vamos relembrar rapidamente?
" Cinderela casou-se com o príncipe. A madrasta e as filhas, irmãs de Cinderelaforam expulsas do reino.
- E a felicidade? Será que Cinderela ficou mesmo feliz para sempre ? Como nossa princesinha podia ser feliz tendo tantos conflitos com a Madrasta e com as irmãs, porque  uma  coisa é certa: os laços de família duram para sempre...
- A princesinha sabia, por ser muito meiga e inteligente, que o "ser feliz para sempre" começa com o amor pelo nosso Papai do Céu, começava com o amor pelas pessoas, com o amor por ela mesma. Por iso, ela sentia como se lhe faltasse algo. Mas esta história estava apenas começando.......
- No salão do palácio, os convidados se divertiam e achavam lindo o amor do príncipe pela doce Cinderela.
Para a princesa, ser a escolhida daquele rapazinho, bom , corajoso era um presente de Deus.

- Estou muito feliz - diz Cinderela. Hoje no dia do meu casamento, estão presentes aqui as minhas amigas servas do tempo em eu era chamade de "Gata Borralheira", elas me ajudaram, com suas economias, a conseguir o vestido e os meus sapatinhos de cristal, para que eu pudesse ir ao baile onde nos conhecemos. Sabe, eu nunca achei que o valor das pessoas tivesse a ver com as suas roupas, mas apenas penso que as vestimentas devem ser usadas direitinho de acordo com as ocasiões. Eu e as servas nos tornamos grandes amigas, especialmente depois que eu as ensinei ler e escrever. Foram elas que conveceram o cocheiro da casa a me levar de carroça ao baile.

  O rei como presente de casamento, mandou fazer na antiga casa do pai de Cinderela uma enorme biblioteca.
  O sonho de Cnderela era de que todas as pessoas aprendessem a ler e a escrever, tendo acesso aos livros.
  Cinderela ficou bem animada com a quantidade de livros que ali encontrou. Ela gostava de escrever histórias e a biblioteca iria ser uma excelente fonte de inspiração.
  Ela e o principe conversavam animadamente, quando Cinderela viu um grande quadro na parede, que a deixou triste. Era uma pintura antiga da sua família: o pai, a madrasta, ela própria e as irmãs.
  Cinderela olhava com atenção cada detalhe do quadro. Então, ela começou a chorar de mansinho. O príncipe ficou muito preocupado com a esposa. Ela se lembra do dia em que a familia tinha posado para a pintura.
  - Quando esse quadro foi pintado eu ainda sofria muito por ter persiso minha mãe, a quem tanto amei e amo, mas eu acreditava que que Deus tinha me dado outra maezinha e duas irmãs queridas. Eu e o papai estava-mos tão felizes.......

Atividade

1 - Reescreva a parte que vc mais gostou e explique porque.
2 - Qual o sentido que vc encontro nesta parte da histórias?
3 - Agora vc pode colorir os desenhos da história para deixá-los bem bonitos...
                                                                                                                                                

terça-feira, outubro 26, 2010

O AMOR

PRIMEIRO MOMENTO:


COLOCAR A MÚSICA = MONTE CASTELO, E PEDIR QUE AS CRIANÇAS QUE PRESTEM BASTANTE ATENÇÃO NELA.

SEGUNDO MOMENTO:

APÓS CONTAR A HISTÓRIA DE PAULO DE TARSO, EXPLICAR SUA IMPORTÂNCIA NA HUMANIDADE . FALAR SOBRE A 1ª CARTA AOS CORINTIOS QUE ELE ESCREVEU, RETRATANDO SOMENTE SOBRE O AMOR. DESENVOLVER COM AS CRIANÇAS DIÁLOGO SOBRE O TEMA.



TERCEIRO MOMENTO:

DISTRIBUIR PARA AS CRIANÇAS, PAPEL CHAMEX COLORIDO E PEDIR QUE ELAS EXPRESSEM ATRAVÉS DE DESENHO O QUE É O AMOR PRA ELAS NAQUELE MOMENTO.

DISTRIBUIR MENSAGEM SOBRE O AMOR NO FINAL.



A vida do Apóstolo Paulo de Tarso







Era inicialmente chamado de Saulo, nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia, fabricante de tendas. Depois de Jesus, é considerado a figura mais importante do cristianismo.


Era um judeu da Diáspora (Dispersão), de uma importante e rica família. Começou a receber aos 14 anos a formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.


Quando se mudou para Jerusalém, para se tornar um dos principais dos sacerdotes do Templo de Salomão, deparou-se com uma seita iniciante que tinha nascido dentro do judaísmo, mas que era contrária aos principais ensinos farisaicos.


Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita, que se chamava cristã, começou a persegui-la, culminando com a morte de Estêvão, diácono grego e grande pregador cristão, que foi o primeiro mártir do cristianismo.


No ano de 32 D.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão de Jesus, que em espírito lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente. Foi então levado para a cidade. Depois de alguns dias, um discípulo de Jesus, chamado Ananias, foi incumbido de curá-lo. Após voltar a enxergar, converteu-se ao cristianismo, mudando o seu nome para Paulo.


Paulo, a partir de então, se tornaria o "Apóstolo dos Gentios", ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho para o povo não judeu.


Em 34 D.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal comunidade cristã até então.


Durante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.


Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia.


Certamente escreveu inúmeras cartas,e através delas Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e também capaz de idéias elevadas e poéticas.


No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.


O poema sobre o amor


É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape) que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade:


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.


Esta aula foi elaborada pela Evangelizadora Matilde, será feita em conjuntoou seja todas as salas reunidas no salão (menos maternal) e a propria Matilde vai dirigir os trabalhos....

quarta-feira, outubro 20, 2010

O AMOR

Vamos ler e pensar.


O REI QUE PROCURAVA O AMOR

      Conta a lenda que, um dia, um rei saiu a cavalo pelo seu reino à procura de um homem que soubesse dar ao mundo uma definição de amor.
     Encontrou mil Sábios e mil definições diferentes. Mas nenhuma o agradou.
     Um dia, parou à porta de uma casa simples onde morava um camponês.
     _ O que é o amor? Perguntou o rei.
     _ Vossa Magestadeperguntou de maneira errada, disse o camponês. O amopr não é coisa. O amor é uma pessoa, O amor sou eu plantando uma semente para dar o alimento. O amor é o rei distribuindo alimento para quem precisa. O amor é todo aquele que abre os braços para receber e abraçar o irmão. è aquele que com o seu trabalho e sua bondade ajuda o outro a viver melhor e ser mais faliz. O amor é aquele que constrõe um mundo mais justo.
     Agora se Vossa Magestade desejar saber quem é o amor eu responderei:
     -É DEUS presente em tudo e em cada um de nós.
     O rei condecoreou o camponês como um grande sabio.


Responda em seu caderno:


1) Existe amor no mundo? Explique sua resposta.
2) Como será o mundo se todos esforçarem para viver o amor?
3) O que você pode fazer para viver o amor em sua vida ?
4) O que a história pode nos ensinar?



Pinte bem bonito



quinta-feira, setembro 16, 2010

ALLAN KARDEC

Prece inicial
Primeiro momento: contar a história de Allan Kardec.


Na Evangelização Infanto-juvenil, a história de Allan Kardec (e da Doutrina Espírita) pode ser contada de várias maneiras. O modo mais utilizado é iniciar pela infância, idade adulta, codificação da Doutrina Espírita e desencarnação.


Muitos evangelizandos já ouviram a história em outros ciclos, em anos anteriores, por isso é importante que o evangelizador use técnicas criativas e/ou diferentes abordagens. É possível tornar essa aula interessante para todos. Vejamos alguns exemplos:


Para o jardim e primeiro ciclo pode ser utilizado xerox de gravuras de apostilas e revistas e montada a história em álbum seriado, cineminha, cartões, teatro de fantoches. Um globo para mostrar onde fica a França, falar sobre a época da Codificação (não havia luz elétrica, televisão, água encanada, não havia ônibus, avião, as viagens eram em carruagens ou em cavalos, etc, com o intuito de fazê-las entenderem a época e as dificuldades enfrentadas); levar as Obras Básicas para serem manuseadas, são idéias válidas para tornar interessante a história.
Um trabalhador do Centro Espírita pode ser convidado para contar a história, pois outra pessoa oportuniza um enfoque diferente, com outras palavras, outra voz, tornando atrativa a aula.


Para finalizar o encontro e reforçar as idéias desenvolvidas durante a aula, pode-se usar quebra-cabeça com a figura de Kardec, cruzadinhas, desenho das Obras Básicas, gravuras da história para pintar, Dominó com a seqüência dos acontecimentos, Jogo de Memória com os principais fatos, Jogo do Certo e Errado (dividir a turma em dois grupos, e ir sorteando perguntas sobre o tema, as quais devem ser avaliadas em certo ou erradas).


Era uma vez.... Hippolyte Léon Denizard Rivail


Há muito tempo atrás... nasceu um menino, no dia 3 de outubro de 1804, num país chamado França, muito longe daqui, na cidade de Lyon. Recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nome difícil porque ele era francês.


O menino cresceu educado, inteligente e bom.


Aos dez anos de idade seus pais o mandaram para outro país _ a Suíça _ para a cidade de Yverdun, para aprimorar os seus estudos. Yverdun era um ponto de reunião para as crianças de várias partes do mundo, pois se tratava da melhor escola da época. Era a escola da fraternidade, que cuidava para que as crianças e os jovens se tornassem homens responsáveis e úteis à sociedade.


Rivail se tornou um grande professor. Quando foi morar na cidade de Paris, capital da França, passou a ensinar em sua casa, gratuitamente a muitos jovens que não tinham condições de pagar a escola.


O professor Rivail, por ter estudado muito, aprendera e falava muitas línguas, além do francês, sua língua natal.


Por volta do ano de 1831, se deu um episódio feliz em sua vida. Ele conheceu Amélie Gabrielle Boudet, com quem se casou um ano mais tarde. Ela também era professora.


Ele e a esposa trabalhavam bastante. Entre outros afazeres, ele escrevia livros de estudo para as escolas. Tomou-se assim, um homem conhecido e respeitado.


Quando estava com 50 anos de idade, através de um amigo, tomou conhecimento de coisas estranhas que vinham acontecendo na cidade. Dizia o amigo que, em determinada reunião que assistira, os objetos se movimentavam e uma mesa chegara a falar.


O professor Rivail, acostumado ao estudo, à pesquisa, achou aquilo muito estranho mas, depois do amigo insistir muito, decidiu assistir uma das reuniões.


Ali, Rivail viu pela primeira vez o fenômeno das mesas que se movimentavam sozinhas. Objetos diversos como vasos, flores e chapéus se moviam em pleno ar, sem nenhum apoio.


Logo, o professor ficou a pensar que, se não eram as pessoas que se encontravam reunidas, as causadoras daquilo, devia haver uma causa. E se pôs a pesquisar. Começou a freqüentar, com assiduidade, as reuniões semanais, disposto a descobrir o que havia por detrás daquilo tudo.


Para falar com a mesa, havia um método especial. Quando a mesa dava uma batida, com um dos pés, queria dizer não, duas batidas, sim. Depois se convencionou um alfabeto com uma batida para a primeira letra do alfabeto, duas para a segunda e assim por diante. Mais tarde, para apressar o método, alguém ia dizendo as letras do alfabeto em voz alta e a mesa, com uma batida, assinalava a letra desejada. Por meio de tais pancadas, podia-se estabelecer uma conversa com a mesa, obtendo respostas a perguntas.


Foi assim que, quando Rivail perguntou quem movimentava a mesa, recebeu a resposta:


- Somos os espíritos.


Na continuidade do diálogo, através das pancadas, os espíritos informaram que nada mais eram do que as almas dos homens que já haviam deixado o corpo físico. Não eram fantasmas. Apenas não possuíam o corpo físico. Haviam morrido, como se diz vulgarmente.


Ainda da mesma forma, o professor Rivail ficou sabendo que as pessoas, ao morrerem, continuam a viver, apenas com outro corpo. E também lhe disseram que ele já vivera outras vezes e em uma das suas vidas anteriores se chamara Allan Kardec.


Continuando a fazer perguntas, anotando as respostas, tornando a perguntar, tudo anotando, comparando, estudando, o professor Rivail reuniu enfim todos os ensinamentos dados pelos espíritos em um livro: "O Livro dos Espíritos", que publicou. Como ele era muito conhecido pelos livros que escrevera como professor, e não desejando colocar o seu nome em uma obra que não lhe pertencia, pois era o ensino dos espíritos, colocou o nome de "Allan Kardec", com o qual nós o conhecemos.


Espiritismo é, pois, a doutrina revelada pelos espíritos e reunida, em forma de livro, por Allan Kardec.


Allan Kardec desencarnou no dia 31 de março de 1869.


Sua esposa ainda viveu alguns anos e prosseguiu trabalhando, até o dia de sua desencarnação, pela propagação da Doutrina Espírita.


Fonte: Apostila de Evangelização Infantil da Federação Espírita do Paraná, 1º Ciclo de Infância - Unidade V _ Espiritismo.


















Este material abaixo é para ser impresso e dado para os alunos colar no caderno....










Era uma vez.... Hippolyte Léon Denizard Rivail


Há muito tempo atrás... nasceu um menino, no dia 3 de outubro de 1804, num país chamado França, muito longe daqui, na cidade de Lyon. Recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nome difícil porque ele era francês.


O menino cresceu educado, inteligente e bom.


Rivail se tornou um grande professor. Quando foi morar na cidade de Paris, capital da França, passou a ensinar em sua casa, gratuitamente a muitos jovens que não tinham condições de pagar a escola. Ele conheceu Amélie Gabrielle Boudet, com quem se casou um ano mais tarde. Ela também era professora.


Quando estava com 50 anos de idade Rivail viu pela primeira vez o fenômeno das mesas que se movimentavam sozinhas. Objetos diversos como vasos, flores e chapéus se moviam em pleno ar, sem nenhum apoio.


Logo, o professor ficou a pensar que, se não eram as pessoas que se encontravam reunidas, as causadoras daquilo, devia haver uma causa. E se pôs a pesquisar. Para falar com a mesa, havia um método especial. Quando a mesa dava uma batida, com um dos pés, queria dizer não, duas batidas, sim. Depois se convencionou um alfabeto com uma batida para a primeira letra do alfabeto, duas para a segunda e assim por diante.


Foi assim que, quando Rivail perguntou quem movimentava a mesa, recebeu a resposta:


- Somos os espíritos.


Na continuidade do diálogo, através das pancadas, os espíritos informaram que nada mais eram do que as almas dos homens que já haviam deixado o corpo físico. Não eram fantasmas. Apenas não possuíam o corpo físico. Haviam morrido, como se diz vulgarmente.


Continuando a fazer perguntas, anotando as respostas, tornando a perguntar, tudo anotando, comparando, estudando, o professor Rivail reuniu enfim todos os ensinamentos dados pelos espíritos em um livro: "O Livro dos Espíritos", que publicou. Como ele era muito conhecido pelos livros que escrevera como professor, e não desejando colocar o seu nome em uma obra que não lhe pertencia, pois era o ensino dos espíritos, colocou o nome de "Allan Kardec", com o qual nós o conhecemos.


Espiritismo é, pois, a doutrina revelada pelos espíritos e reunida, em forma de livro, por Allan Kardec.

PERDÃO - DINAMICA

Prece Inicial

Primeiro momento: fazer uma brincadeira (técnica) para que os evangelizandos percebam o que acontece quando guardamos mágoas, ressentimentos, quando não nos perdoamos por algo que fizemos de errado.

Técnica: pedir que as crianças usem a imaginação e façam o que o evangelizador pedir.

1 - Começar explicando aos evangelizandos que alguém atirou uma pedra neles e cada evangelizando resolveu ficar com a pedra para devolvê-la quando a pessoa aparecer. Só que essa pedra não pode ser largada nunca. Assim, todas as atividades que eles realizarem devem estar carregando a pedra em uma das mãos.


2 - O evangelizador deve levar pedras de acordo com o número de evangelizandos (não muito grande e nem muito pequenas) e distribuir uma pedra para cada criança.


3 - Com uma das mãos sempre segurando a pedra, realizar as seguintes atividades:


Bater palmas;

Fazer um círculo de mãos dadas;


Fazer de conta que estão tomando banho (lembrar que a pedra não é o sabonete);


Fazer de conta que estão jogando vídeo-game;


Levar uma bola e solicitar que passem um para o outro, lembrando sempre que não podem largar a pedra.


4 - O evangelizador deve perguntar após cada atividade se foi fácil ou se encontraram alguma dificuldade. Também pode acontecer de a pedra cair durante alguma atividade. Mesmo que alguns digam que acharam fácil, deve ser ressaltada a dificuldade.


Segundo momento: o evangelizador poderá propor a eles outros exemplos: passear, comer, correr, escrever, nadar, andar de bicicleta. Lembrando sempre que levam a pedra em uma das mãos em tudo que fizerem. Após a técnica perguntar:


E se guardaram a pedra para devolver a pessoa que atirou e ela nunca mais apareceu? Adiantou guardar a pedra?

Terceiro momento: solicitar que as crianças imaginem que o que eles seguraram não foi uma pedra, mas uma ofensa, uma mágoa que não foi perdoada.


Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega? Sim. Será um peso, como a pedra. Machuca como a pedra, impede quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.


Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal. Se relembramos, sofremos de novo. Perdoar com o coração.


Quando perdoar? Sempre. Lembrar da passagem em que Pedro se aproxima de Jesus e lhe pergunta: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes e sim setenta vezes sete vezes (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 1 a 4).


O que Jesus quis dizer com essas palavras? Que não há limites para o perdão. Jesus nos ensina a perdoar sempre.


O que acontece quando não perdoamos? Fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças.


Lembrar da oração do Pai Nosso, a passagem em que diz: Perdoa as nossas faltas e imperfeições, dá-nos o sublime sentimento do perdão para com aqueles que nos tem ofendido. Lembrar que devemos agir com os outros da mesma maneira que queremos que os outros nos tratem.


Ressaltar que a pessoa que errou vai ter que reparar o erro, independente do nosso perdão.

Se erramos e nos arrependemos de verdade, devemos pedir perdão. Se o ofendido não nos perdoar, não é nossa responsabilidade, pois fizemos a nossa parte quando pedimos perdão com sinceridade.


A quem perdoar? A todas as pessoas e quantas vezes for necessário. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.


O que acontece com a gente quando perdoamos alguém? Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas (a pedra), sentimos um alívio, inclusive nossa saúde melhora.

Quarto momento: repetir as atividades do primeiro momento (a técnica), sem a pedra na mão para que eles percebam a diferença. Salientar que o mesmo acontece quando perdoamos alguém ou nos perdoamos (ficamos mais leves, mais felizes).


Quinto momento: distribuir a atividade abaixo e papéis coloridos contendo os sentimentos que inundam quem perdoa. Solicitar que os evangelizandos se desenhem e colem as palavras ao redor do desenho.




Sentimentos utilizados: AMOR, PERDÃO, FÉ, CARINHO, PAZ, COMPREENSÃO, ALEGRIA, RESPEITO, BONDADE. O evangelizando poderá escrever outros exemplos como: SAÚDE, AMIZADE.

Aula extraída do site http://www.searadomestre.com.br/

terça-feira, setembro 14, 2010

RECEITA DE MASSINHA PARA BRINCAR

Ingredientes.

1 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de sal
1 xícara de água
2 colheres (sopa) de óleo de soja
1 colher de café de cremor de tártaro (opcional) encontrado em casa de produtos para festa - serve como conservante
anilina da cor desejada

Misture bem  tudo frio leve ao fogo "baixo" e vá mexendo sem parar até soltar da panela e não grudar nas mãos. Para conservar guardar em geladeria num saco plástico quando não estiver brincado......

quinta-feira, setembro 09, 2010

HISTÓRIAS

Anexo 1



APRENDE A ESCREVER NA AREIA






(Lenda oriental)


Dois amigos, Mussa e Nagib, viajavam pelas extensas estradas que circulam as tristes e sombrias montanhas da Pérsia. Ambos se faziam acompanhar de seus ajudantes, servos e caravaneiros.


Chegaram, certa manhã, às margens de um grande rio, barrento e impetuoso, em cujo seio a morte espreitava os mais afoitos e temerários.


Era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar, porém, de uma pedra, o jovem Mussa foi infeliz. Falseando-lhe o pé, precipitou-se no torvelinho espumejante das águas em revolta. Teria ali perecido, arrastado para o abismo, se não fosse Nagib.


Este, sem um instante de hesitação, atirou-se à correnteza e, lutando furiosamente, conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada.


- Que fez Mussa ?


Chamou, no mesmo instante, os seus mais hábeis servos e ordenou-lhes gravassem na face mais lisa de uma grande pedra, que perto se erguia, esta legenda admirável:


"Viandante ! Neste lugar, durante uma jornada, Nagib salvou, heroicamente, seu amigo Mussa".


Isto feito, prosseguiram, com suas caravanas, pelos intérminos caminhos de Allah.


Alguns meses depois, de regresso às terras, novamente se viram forçados a atravessar o mesmo rio, naquele mesmo lugar perigoso e trágico.


E, como se sentissem fatigados, resolveram repousar algumas horas à sombra acolhedora do lajedo que ostentava bem no alto a honrosa inscrição.


Sentados, pois, na areia clara, puseram-se a conversar.


Eis que, por um motivo fútil, surge, de repente, grave desavença entre os dois companheiros. Discordaram. Discutiram. Nagib, exaltado, num ímpeto de cólera, esbofeteou, brutalmente, o amigo. Que fez Mussa? Que farias tu, em seu lugar? Mussa não revidou a ofensa. Ergueu-se e, tomando, tranqüilo, o seu bastão, escreveu na areia clara, ao pé do negro rochedo:


"Viandante ! Neste lugar, durante uma jornada, Nagib, por motivo fútil, injuriou, gravemente, o seu amigo Mussa".


Surpreendido com o estranho proceder, um dos ajudantes de Mussa observou respeitoso:


- Senhor ! Da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandaste gravar, para sempre, na pedra, o feito heróico. E agora, que ele acaba de ofender-vos, tão gravemente, vós vos limitais a escrever na areia incerta, o ato de covardia! A primeira legenda, ó cheique, ficará para sempre.


Todos os que transitarem por este sítio dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete de areia, antes do cair da tarde, terá desaparecido, como um traço de espumas entre as ondas buliçosas do mar.


Respondeu Mussa:


É que o benefício que recebi de Nagib permanecerá, para sempre, em meu coração. Mas a injúria. . . essa negra injúria... escrevo-a na areia, com um voto, para que, se depressa daqui se apagar e desaparecer, mais depressa, ainda, desapareça e se apague de minha lembrança!






- Assim é, meu amigo! Aprende a gravar, na pedra, os favores que receberes, os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estimulo que ouvires.


Aprende, porém, a escrever, na areia, as injúrias, as ingratidões, as perfídias e as ironias que te ferirem pela estrada agreste da vida.


Aprende a gravar, assim, na pedra; aprende a escrever, assim, na areia... e serás feliz !


De Seleções de MALBA TAHAN



PERDÃO

3ª AULA   -  PERDÃO

sábado, setembro 04, 2010

O PERDÃO

TEMA:  O PERDÃO


História:  "O BAFAFÁ NO FUNDO DO MAR"


Atividades:

1° MOMENTO: " aula de ciência"

Todos os alunos juntos no salão
Mostar um colar de pérolas e perguntar quem conhece aquelas pérolas e de onde vêm. Falar sobre a ostra (mostrar uma fechada que foi colada 2 conchas com cola quente) e a transformação que ela passa para criar a pérola. (informação cintífica abaixo para o evangelizador).

2° MOMENTO:
Ir para  a sala distribuir a estória.  Lêr junto com as crianças e deixar que elas escrevam o fim lembrando que a estória é o "Perdão"

3° MOMENTO:
Voltar ao salão e deixar que cada criança leia o fim que escreveu para a estória.....





Estória
Estória:
1 - Certa, vez no fundo do mar, ocorreu um enorm bafafá, pois peixes de todo lugar começaram a brigar.
2 - haviam os que falavam mal, e os que queriam falar....
3 - Existiam os que gritavam, e os que queriam, gritar.....
4 - uma ostra, envolvida na reviravolta, acabou indo parar num monte de areia e só com muita dificuldade conseguiu se soltar.Contudo saiu ferida pois uma pedrinha perfurou sua pele e começou incomodar...
5 - Uma lagosta que passava pensou em ajudar, mas tinha garras grandes,e maiores sofrimentos poderia causar.... portanto deixou pra lá. A ostra dizia:
6 - "Quem poderá me ajudar"
       E rancorosa não se esquecia da briga.....
7 - Certo dia, enquanto o sofrimento doia, a ostra começoua rezar, pediu a DEUS que a judasse perdoar, e que também fosse perdoada.......
8 - Pediu pelos peixinhos daquele e de todo lugar, até que ..........( colocar no desenho só até aqui e deixar que os alunos façam o seu fim  -  só depois ler com eles o final ´como a estória foi escrita) algo começou a modificar, pois a pedra, recoberta pelos sentimentos de amor, empérola se transformava e não mais incomodava........

Aula preparada pela prof. Míriam da FEAC


Subsídio para o Evangelizador
As pérolas são produzidas através de um processo natural. Podem ser encontradas dentro de um molusco que dá pelo nome de ostra. Na verdade é um simples processo de protecção destes animais, ou seja, a forma de se proteger de corpos estranhos que entrem nestes moluscos, para que estes não ponham em risco a sua integridade.



As ostras não são os únicos moluscos que produzem pérolas. É um mecanismo que é utilizado por quase qualquer bivalve. No entanto, apenas as ostras produzem pérolas com o brilho atractivo que faz delas uma peça de joalharia, além de que a maioria das pérolas produzidas por outros moluscos não têm a durabilidade das pérolas produzidas pelas ostras.


As pérolas utilizadas na joalharia são produzidas por duas espécies de ostras diferentes. Ostras de água salgada e ostras de água doce. Não pertencem à mesma família mas têm uma característica em comum. O seu interior é revestido por uma substância chamada nácar, ou como também é vulgarmente conhecido, madrepérola. É este material que constitui a maior parte da pérola. A título de curiosidade, as ostras comestíveis não produzem pérolas.


Como já foi mencionado antes, a ostra é um bivalve, ou seja o organismo encontra-se protegido por duas conchas, chamadas valvas, que são mantidas unidas por um ligamento. As valvas normalmente estão ligeiramente afastadas no ponto oposto ao do ligamento para permitir a entrada de alimentos na cavidade formada pelas valvas.

A ostra possui no seu interior um manto que cobre as valvas. Este manto é chamado nácar (ou madrepérola). À medida que a ostra aumenta de tamanho, também este manto acompanha o crescimento da ostra. Assim, este material tem de estar constantemente a ser produzido pela ostra, sendo criado a partir dos minerais contidos nos alimentos da ostra. Se uma substância estranha entrar dentro da ostra e se instalar entre a concha e o manto de nácar, isto irá criar uma irritação do manto. Como forma de protecção desta irritação, a ostra começa a cobrir este objecto estranho com nácar. Com o passar do tempo são sendo depositadas camadas sucessivas de nácar, o que acaba por ocasionar a formação de uma pérola.


Alunos olhando a "ostra"

Modelo de ostra que foi criado pela prof. Míriam


sexta-feira, junho 18, 2010

História a Lição do jabuti



A águia abriu as grandes asas e ergueu vôo. E viu na Floresta Maravilhosa vários porquinhos brincando de rolar pela grama. “Onde estará a mãe deles?” – pensou ela. E, como não vise Dona Porca pelas redondezas, voou com rapidez em direção aos porquinhos e... zás! Levou um para o seu ninho na Montanha Azul.

Pare de chorar, disse a águia. Não vou lhe fazer mal. Eu vivo sozinha e você será tratado como se fosse um filhote meu.Mas o porquinho continuava a chorar, cada vez mais alto, chamando pela verdadeira mãe.- Já lhe disse para não chorar nem gritar. Não quero ficar irritada e castigar você.






Enquanto isso, lá em baixo, Dona Porca e seus filhinhos continuavam desesperados com o que acontecera. Foi quando vários animais, ouvindo lamentações, aproximaram-se, perguntando o que houve.
















- A águia levou para o pico da montanha um de meus filhinhos! Ajudem-me! Por favor, ajudem-me! Quero meu filhinho mais novo de volta!Os animais entreolharam-se- Eu gostaria de ajudá-la, disse o urso. Mas não posso, não tenho forças para subir a montanha, que é muito alta!- E o senhor coelho?- Eu?- Sim, pode me ajudar?O coelho sacudiu a cabeça, negativamente.- Ah, não posso... Tenho medo de dona Águia!Nesse momento, aproximou-se devagarzinho o jabuti conhecido pelo apelido de “Capacete”, devido à sua casca. E foi logo dizendo:- Se a dona porca quiser, estou aqui para ajudá-la. Os animais deram uma gargalhada.- Ajudar com essas pernas curtinhas e esse corpo pesado? Exclamou o esquilo rindo.- Você não conseguirá com essas perninhas e com esse peso chegar ao pico da montanha! É melhor desistir, acrescentou a corsa, achando, também graça.
















O jabuti, muito sério, respondeu:- Deus ajuda quem tem boa vontade. Eu sou pesado e tenho as pernas curtas, é verdade. Mas com minha vontade hei de trazer de volta o filhinho de dona porca.E começou lentamente a subir a montanha. Gastou muito tempo para chegar ao alto. A águia, felizmente, fora buscar alimentos, longe... O porquinho, ao ver o jabuti, saiu do ninho e correu ao seu encontro.
















- Graças a Deus alguém veio me salvar! Rezei tanto para isso! Como está minha mãezinha?- Sua mãe e seus irmãos estão bem, respondeu o jabuti, respirando com dificuldade. Eu é que não estou... Deixe-me respirar um pouco... Pronto! Agora sim, estou ótimo!- Como fugir daqui? Não sei o caminho de volta e você, Capacete, não consegue correr. A águia nos pegará... Ela vai voltar de um momento para o outro!

















- Tenha fé em Deus e encontraremos uma solução.- Olhe! Exclamou de repente o porquinho, arregalando os olhos. Veja aquela nuvem negra... É a águia! Ela chegará dentro de pouco tempo! O que fazer?- Orar meu amiguinho. A prece remove montanhas! E nós estamos em uma montanha... Oremos já!E começaram a orar o Pai Nosso. Após a prece, ambos viram aparecer o espírito luminoso do pai do jabuti, que disse:- Ouvi o pedido de socorro e vou ajudá-los. Ao pé desta montanha existe um grande lago de águas azuis. Vocês devem mergulhar nele.

















- Eu sei nadar muito bem. Foi o senhor que me ensinou! Respondeu o porquinho.- Depressa meu filho. Faça o que eu disse! A águia já está chegando. Mergulhe no lago com seu amiguinho... Coragem!O jabuti pediu que o porquinho se agarrasse firme em seu casco.- Segure com mais força. Assim!
E ambos se atiraram no lago... Tibum! Exatamente quando a águia pousava no ninho.Dona porca, quando viu o filhinho chegar carregado pelo jabuti, correu ao seu encontro, chorando de alegria.O jabuti, humilde, olhava os dois.- Deus lhe pague pelo que fez! Disse dona Porca. Realizou uma façanha que muitos animais grandes e ligeiros não seriam capazes! Como conseguiu?















- Com a minha fé! Respondeu o jabuti.E, lentamente, afastou-se, enquanto pensava:- Eu nada sou, mas, estando com Deus, que pode o mundo contra mim?

Fim
Do Livro "O Besouro Casca Dura e outras histórias"
De Iracema Sapucaia