quarta-feira, junho 15, 2011

AMIZADE

Motivação Inicial: Entregar para eles lápis e papel e pedir que escrevam sobre os melhores momentos que aconteceram na vida deles, desde quando podem se lembrar. (tempo estimado: no máximo, 10 minutos). Em seguida, pedir que os que desejarem leia o que escreveram, mas sinalizando que seria muito interessante que todos lessem. Roteiro para orientar o que vão escrever: Quando? Onde? Com quem? O que?


*ouvir leituras*.

Ao terminar, perguntar se eles perceberam alguma semelhança entre os "melhores momentos" de todos. Provavelmente, eles não perceberão de imediato, mas o fato é que, na maior parte dos acontecimentos que mais nos marcaram, existe a presença, direta ou indireta, de um amigo.

Caso eles não tenham percebido, induzi-los a perceber e, em seguida, falar que este é o tema da aula e começar a conversar sobre o assunto.

Afinal, o que é amizade? Qual a importância dos amigos na nossa vida? Paralelo a isso, o que é "ser amigo"? Estimular respostas para cada uma destas perguntas.



O que é amizade?

amizade sf. Sentimento fiel de afeição, estima ou ternura entre pessoas que em geral não são parentes nem namorados ou casados.

• a tendência de desejar o melhor para o outro;

• simpatia e empatia;

• honestidade;

• lealdade.

• A amizade leva a um sentimento de altruísmo e lealdade, ao ponto de colocarmos os interesses do outro à frente de seu próprio interesse. Amizade resume-se em lealdade,confiança e amor, seja fraterno ou mais profundo e como:

• Faz parte da amizade não exacerbar os defeitos do outro e dividir os bons e maus momentos.

• Os amigos evitam ser sufocantes ao outro para que haja respeito nos direitos deste. Evitam também sufocá-los com exigências, para que não haja o risco de perdê-los.

• Os amigos se sentem atraídos pelos outros pela forma que eles são e não pelo que eles possuem. As verdadeiras amizades tudo suportam, tudo esperam, tudo crêem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor, também conhecido como amor philéo = amor de amigos.

Amai os inimigos. Podemos amar o inimigo? Quando amamos suporto o inimigo, ele já se tornou amigo a muito tempo. Amar o inimigo foi no sentido de ação.

MOMENTO FINAL: APRESENTAR A HISTÓRIA “ A PEDRINHA”

SERÁ APRESENTADA PELA EVANGELIZADORA MATILDE.

DISTRIBUIR PARA OS EVANGELIZANDOS UM CARTÃO EXPRESSANDO A AMIZADE. SERÁ FEITO UM AMIGO OCULTO, NO QUAL O CARTÃO SERÁ O PRESENTE PARA O SORTEADO. A CRIANÇA DEVERÁ ESCREVER O NOME DO AMIGO NO CARTÃO E UMA MENSAGEM.

ESTE CARTÃO SERÁ CONFECCIONADO PELA EVANGELIZADORA MATILDE.

quinta-feira, junho 02, 2011

sexta-feira, maio 20, 2011

HONESTIDADE

Aula para o dia 28/05/2011


Tema: Honestidade



1º momento: história “O Roubo” escrita por Célia Xavier Camargo.



O ROUBO



Quando os alunos chegaram à escola naquela manhã o ambiente estava tumultuado.

_ A televisão foi roubada!

Um espanto! Curiosos e horrorizados, dirigiram-se todos para a sala de TV do colégio e constataram que realmente, o suporte estava vazio.

Comentavam que alguém entrara, à noite, e roubara a televisão comprada com tanto esforço.

_ Quem teria feito essa maldade? – perguntou um dos professores.

_ Ignoro – respondeu o diretor.

_ Alguma pista? – indagou alguém com tendência a detetive.

_ o diretor pensou um pouco, e respondeu:

_ Bem, não foi arrombada nenhuma porta ou janela. Infelizmente isso faz supor que o responsável seja alguém muito próximo da escola. Além disso, como podem ver, existe uma trilha de pegadas cheias de lama.

_ Marcas de pés enlameados?!...

A imaginação correu solta. Quem andaria em chão de terra, e que pudesse sujar o piso da escola?

Imediatamente, alguns alunos se voltaram para Toninho, com olhos acusadores.

Toninho era o garoto mais pobre da escola e morava numa chácara nos arredores da cidade. Estudava com bastante dificuldade e vestia-se muito simplesmente. Não raro, quando chovia, constrangido ele deixava os sapatos alameados na porta, e entrava descalço para não sujar a sala.

_ Foi ele, senhor diretor! – acusou um aluno apontando-o com o dedo em riste.

O garoto, apesar de surpreso, respondeu sereno:

_ Por que está me acusando, Jorge? Nunca roubei nada!

_ Porque você é o garoto mais pobre da escola.

_ E daí? – retrucou Toninho.

_ Outro dia mesmo você estava contando que não tem televisão em sua casa, e falava como gostaria de ter uma!

_ È verdade. Contudo, isso não prova que roubei a TV da escola! – defendeu-se Toninho.

O diretor interferiu:

_ Ele tem razão, Jorge. O fato de Toninho não ter televisão não quer dizer que tenha roubado uma. Não se pode acusar alguém sem provas.

_ E os sapatos dele? Vivem sujos de barros! – afirmou outro garoto.





E a confusão se estabeleceu. A maioria dos alunos tomou o partido de Toninho, que era muito estimado; outros ficaram do lado de Jorge, na acusação.

No momento em que os ânimos estavam acirrados, entra na sala um dos professores com o aparelho de TV nos braços.

_ Com licença! Com licença! Deixem-me passar!

Alunos e professores, perplexos, afastaram-se abrindo espaço ao professor Henrique. Ao ver o diretor à sua frente com ar de interrogação, o professor explicou:

_ Desculpe-me, diretor, não ter avisado que ia levar o aparelho para consertar. Ontem, quando fui testá-lo, vi que estava com um defeito, e como tinha programado passar um filme para os alunos hoje, voltei à escola e peguei a TV. Satisfeito, levou

o aparelho até o suporte vazio, colocou-o no lugar e depois, em meio do silencio geral, sorriu:

_ Pronto! Agora está em ordem.

Só então percebeu que todos estavam estranhamente calados.

_ Estão com uma cara! Aconteceu alguma coisa? – perguntou.

O diretor respondeu, sério:

_ Aconteceu, sim, mas está tudo em ordem agora. Graças a Deus você chegou Henrique, impedindo que se cometesse uma injustiça. E aprendemos uma lição: que não se deve julgar ninguém.

Jorge e sua turma, envergonhados, aproximaram-se de Toninho e o abraçaram, pedindo perdão.

_ Estou me sentindo muito mal, Toninho. Fui preconceituoso e compreendo agora que pobreza não significa falta de honestidade.

Você me perdoa? Quero que sejamos amigos. Amigos de verdade!

_ Claro que perdoo, Jorge.

Abraçaram-se, para satisfação de todos os presentes, e Jorge falou:

_ Você é mesmo um grande garoto!

Toninho sorriu, depois completou, em tom de brincadeira:

_ Mas tome cuidado, Jorge! Não se esqueça de que Jesus ensinou que cada um será julgado conforme julga os outros.





Comentar a história, dentro do tema: HONESTIDADE. Deixar que as crianças falem o que entenderam, sempre guiadas pelo evangelizador.





2º momento: Dinâmica “Para quem você tira o chapéu?”



Objetivo: estimular a auto estima e a honestidade.



Materiais: um chapéu e um espelho.



Desenvolvimento:

 o espelho deve estar colocado no fundo do chapéu.

 o evangelizador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que vê e o porquê, sem dizer o nome da pessoa.

 pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o evangelizador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante.



É um ótimo momento para o adolescente se auto avaliar.

O evangelizador pode enfocar as perguntas na família, na sociedade, no próprio grupo, na escola, não esquecendo que ninguém saberá quem é a pessoa que está no chapéu.

quarta-feira, abril 27, 2011

CARIDADE (COMPARTILHAR)

Caridade ( COMPARTILHAR )



APRESENTAR A DINÂMICA : A LIMONADA ( SERÁ APRESENTADA POR MATILDE )



contar a história Socorro Tardio.

OBS.: é interessante adaptar a história com o nome do cinema da sua cidade, fazendo com que a história se torne mais próxima da realidade dos evangelizandos.

Segundo momento: dialogar com os evangelizandos.

* Por que Marcos desistiu de ajudar o homem na noite fria?

* Lembrar que muitas vezes nos sensibilizamos no momento que vemos alguém que precisa da nossa ajuda, mas acabamos nos envolvendo com outras coisas e deixando passar a oportunidade de fazer o bem. Mas vamos responder por todo bem que deixamos de praticar.



* Já pararam para pensar, algum dia, a respeito da caridade? O que é caridade? É o amor em ação.



* Quem pode praticá-la? TODOS.



* Em que hora, quando e em que lugar devemos praticar a caridade? Sempre que a oportunidade se apresentar.



* Quem é o primeiro que se beneficia com o bem? Quem o pratica.



Terceiro momento: contar a história O retorno do bem, baseada em história verídica. É importante que o evangelizador informe que os fatos relatados na história são verdadeiros. Se for do seu conhecimento outra(s) história(s) verdadeira(s) de sua região, que se refira ao retorno do bem realizado, é interessante que seja(m) relatada(s) também.



Quarto momento: falar que todo o bem que praticamos retorna para quem o praticou ou para alguém próximo a ele, com quem ele tenha laços de afeto. Isso ocorre mais cedo ou mais tarde, de acordo com a lei de causa e efeito.



Quinto momento: pedir que os evangelizandos dêem exemplos de situações em que podemos exercitar a caridade. Falar com os evangelizandos sobre a caridade por inteiro e não pela metade. Quem retira os botões de um casaco ou os cadarços de um tênis, dá uma roupa suja ou rasgada faz caridade pela metade. Devemos dar aos outros roupas e calçados no estado em que gostaríamos de receber: limpos e inteiros. Pois se nos colocarmos no lugar de quem recebe a caridade, também gostaríamos de ser tratados com respeito e dignidade.



Subsídios ao evangelizador - Tipos de caridade:



Material: doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios.



Mental: prece, vibrações, perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, coisas boas que desejamos aos outros.



Verbal: palavras que expressam amor, consolo, falar suave, sem gritar.



Passiva: silêncio diante da ofensa, atenção diante de um desabafo de alguém que sofre.



Gestual: atitudes, abraço, carinho, sorriso, aperto de mão.



Mediúnica: quando participa de uma sessão mediúnica, ouve e auxilia os desencarnados.

















Socorro tardio - adaptação

Em uma noite fria de inverno, dois amigos, Marcos e Antônio, saiam do cinema Cisne. Eles tinham assistido um filme muito legal, que falava sobre como podemos mudar o mundo para melhor, fazendo o bem, sendo caridoso. O nome do filme: A corrente do bem.

Andaram um pouco e viram, deitado na calçada, um homem. Ele estava todo encolhido, vestia pouca roupa e parecia estar doente e com frio.

Marcos, movido por um natural impulso de bondade, retirou o casaco de lã que vestia e foi em direção ao mendigo, com a firme intenção de o cobrir.

Antônio, porém, percebendo o que o amigo iria fazer, o deteve.

- Não faças isso, Marcos! De que adiantaria dar a esse miserável um casaco tão caro? Vamos até sua casa, pegar algumas roupas velhas, que você não usa mais e dar a ele, para aquecê-lo.

Marcos, dono do casaco caro, movido agora por sentimento egoísta, respondeu:

- Sim, tens razão. E tornou a vestir o casaco, indo em direção a sua casa.



Assim que chegaram ao luxuoso apartamento, tomaram um chá quente e reconfortante, em companhia dos pais de Marcos. Conversaram sobre o filme e sobre muitos outros assuntos, esquecendo da agonia do desconhecido tombado sob a calçada gelada.



No dia seguinte, que era um domingo, Marcos despertou por volta de dez horas, e se lembrou do homem que passava frio.



Resolveu, então, retornar ao lugar em que estava o homem, levando algumas peças de roupas e um pouco de café quente com um sanduíche. Quando lá chegou, Marcos se deparou com o desconhecido já morto de frio e de fome, sendo removido pela polícia.



O retorno do bem

Era bem tarde da noite e Tim e seus amigos voltavam de uma festa . Eles eram uma turma de oito amigos, que caminhavam alegremente pelo centro de Santo Ângelo.



De repente, três adolescentes começaram a caminhar mais rápido na direção deles e logo anunciaram:



- É um assalto!



Muito assustados os amigos começaram a entregar relógios, celulares e o pouco dinheiro que possuíam.



Quando Tim estendeu seu celular e o dinheiro que tinha, um dos assaltantes disse:



- Não pegue nada do gordinho! - referindo-se a Tim, que era gordinho. Não pegue nada dele, ele é filho da Tia Carmem. E não machuquem ninguém!



- Que Carmem? - quis saber logo o outro assaltante.



- Tia Carmem, que ajuda a fazer a sopa, e orava conosco todos os sábados. Ela é do Bem!



Por causa das boas atitudes de Tia Carmem, os sete amigos tiveram suas coisas roubadas, menos Tim. E ninguém saiu machucado.



Mais tarde, quando ele contou a mãe o que aconteceu, Dona Carmem se emocionou ao perceber que o bem que ela fazia havia retornado, ajudando seu filho em um momento difícil.















Complete as frases:



Melhor é ajudar do que ser __________________



Melhor é dar do que ________________________



Melhor é amar do que ______________________



Melhor é ser bom do que ser _________________



Melhor é ser amigo do que ser ________________



Melhor ser paciente do que ___________________



Melhor ser honesto do que ___________________



Melhor promover a paz do que a _______________



Melhor brincar do que _______________________



Melhor sorrir do que _________________________



RESPOSTAS:



Melhor é ajudar do que ser AJUDADO.



Melhor é dar do que RECEBER.



Melhor é amar do que ODIAR.



Melhor é ser bom do que ser MAU.



Melhor é ser amigo do que ser INIMIGO.



Melhor ser paciente do que IMPACIENTE.



Melhor ser honesto do que DESONESTO.



Melhor promover a paz do que a GUERRA.



Melhor brincar do que BRIGAR.



Melhor sorrir do que CHORAR.







































CARIDADE





Que caridade eu posso fazer?



Em casa: ______________________________________________________



______________________________________________________



Na escola: ______________________________________________________



______________________________________________________





No bairro onde moro: ______________________________________________________



______________________________________________________



Com amigos: ______________________________________________________



______________________________________________________



Com os animais:

______________________________________________________



______________________________________________________















































DESENHO PARA COLORIR

terça-feira, março 29, 2011

CHICO XAVIER

AULA EM HOMENAGEM AOS 101 ANOS DE CHICO XAVIER

Prece inicial







Objetivos da aula: proporcionar aos evangelizadores conhecimento do legado dessa notável figura da humanidade, relatando exemplos de sua dignidade, de seu idealismo, de seu amor ao próximo e à natureza.


É, pois, de responsabilidade dos educadores despertar nos corações infanto-juvenis a ânsia por conhecer uma personalidade tão notável que foi o nosso querido Chico Xavier, a fim de que o tenham como espelho de vida, referência segura na construção de uma sociedade justa e fraterna. Uma alma lúcida e esclarecida que dedicou toda uma existência a nobres ideais, com exemplos de perseverança e trabalho e prol da humanidade.



Primeiro momento: esclarecer que a aula é em homenagem a uma notável personalidade que deixou um grande legado para a humanidade. Que dedicou toda uma existência a nobres ideais, tais como: caridade, solidariedade, perseverança, trabalho, amor ao próximo e à natureza. Ele estaria completando 100 anos no dia 02 de abril de 2010 se ainda estivesse encarnado e a única forma que poderíamos retribuir tantos gestos de amor, seria tê-lo como exemplo em nossas vidas. Perguntar se alguém arrisca um palpite, de quem se trata.



Segundo momento: questionar, aguardando as respostas (o evangelizador deverá deixar as respostas nº 02 e 03 em aberto, caso os evangelizandos não saibam responder, para que no decorrer da aula (quarto momento), eles respondam a partir dos esclarecimentos do evangelizador.



01 - Quem foi Chico Xavier? (Contar em breve relato, como foi a vida do Chico desde a infância até os dias de seu desencarne, mostrando uma foto de Chico).



02 - Qual sua missão?



03 - Como ele vivenciou o Espiritismo?



Terceiro momento: TEATRO.....TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO”


Os alunos maiores (Facilitadora Magda) irão encenar a história acima descrita no livro “Lindos casos de Chico Xavier”



Quarto momento: oportunizar um momento para análise da mensagem da história, ressaltando o valor e a ação da prece, os benefícios que nos traz a paciência perante as atitudes hostil das pessoas. Ter paciência é acreditar que tudo passa sem se desesperar.



v Porque Chico conseguiu trilhar um caminho tão reto e obter ajuda para poder ajudar os mais necessitados? Porque Chico sabia o poder que tinha a prece, então vivia em constante oração, e com isso adquiria paciência, coragem, boas idéias, resignação e fé para realizar sua missão aqui na Terra que era vivenciar o Espiritismo: amando ao próximo sob todas a coisas. Praticando o bem o bem retornava para ele; era auxiliado pelos Espíritos superiores, sintonizava com eles. Chico praticava a caridade em todas as suas formas, material, gestual, mediúnica, passiva, verbal, mental; sempre tinha uma palavra amiga, um abraço, um carinho a ofertar.



v Qual era então a missão de Chico Xavier? Vivenciar em seu dia-a-dia todas as lições que Jesus nos ensinou e que a Doutrina Espírita veio nos confirmar. Psicografou muitos livros ditados pelos Espíritos superiores para auxiliar no nosso progresso moral.



v Como ele vivenciou o Espiritismo? Amando a Deus e ao próximo acima de todas as coisas. Praticando o “Fora da caridade não há salvação”, conforme o ensinamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV.



v Sabemos então agora qual a principal fonte, de onde Chico retirou energias para superar todos os obstáculos que lhe vinha a frente e ter sucesso em sua missão: Qual é ? A Prece.



v Qual foi o motivo que levou Chico a se interessar pelo estudo do Espiritismo? Aos 17 anos, devido a distúrbios psíquicos apresentados por sua irmã Maria Xavier, não tendo cura através da medicina tradicional e por ser um caso de obsessão, o tratamento foi feito através da terapia espírita.



v Qual a finalidade da renda obtida com a venda dos livros por ele psicografados? Doações para obras de caridade para auxílio aos necessitados.



v Pedir para que citem algumas lições dadas a Chico por seus amigos espirituais? Paciência; disciplina, humildade, obediência a vontade de Deus; resignação, fé em Jesus.



Quinto momento: sugestões de aspectos que podem ser abordados da vida de Chico, com base nos subsídios para o evangelizador:



² Sua infância como exemplo de sofrimento igual ao de muitas crianças.



² A importância da disciplina em tudo que fazemos.



² A importância de solucionar problemas sem conflitos.



² Não recorrer a privilégios para obter êxito em nossas necessidades.



² Seu trabalho profissional como exemplo de que toda profissão exercida com dignidade é a melhor forma de ganharmos o sustento de cada dia.


² Sua tarefa mediúnica como a mais produtiva em qualidade e quantidade para o Espiritismo após a codificação.


² A importância de sua encarnação para o Espiritismo e para o Brasil (Pátria do Evangelho).



Sexto momento: algumas curiosidades que o evangelizador pode relatar.



J Em pesquisa realizada pela revista Veja (10/1/1.996) Chico Xavier foi o único religioso entre as 20 pessoas mais lembradas pelos brasileiros — 66%— como capaz de lhes dar alegria e felicidade.



J Em 1981, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com milhões de assinaturas. Não recebeu a premiação, mas tem sido alvo, no Brasil, de inequívoca manifestação de carinho e reconhecimento como autêntico homem da paz. O traço marcante de Chico Xavier era o seu amor pela humanidade. Partilhamos da assertiva de Gandhi: "quando um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de muitos milhões". É por isso que, apesar de toda a tentativa de se anular, fugindo a qualquer posição de destaque, Chico Xavier era o líder diferente que influi, transforma e redime, tornando menos árida a vida humana, pelo poder inexplicável do amor e da humildade.



Sétimo momento - sugestão de atividade: o evangelizador deverá levar material para confeccionar cartões, pedindo que cada evangelizando faça seu cartão de aniversário para Chico, uma pequena homenagem para demonstrarmos nossa gratidão por tudo que ele fez por nós (no término da aula, os evangelizandos poderão colocar seus cartões no mural de recados da evangelização).



Outra sugestão é distribuir papeis coloridos para que os evangelizandos escrevam algo que aprederam na aula ou uma mensagem para o Chico, após fazer um único cartão da turma.




Prece de encerramento





Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.

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TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO!

Quando Dona Maria João de Deus desencarnou, em 29 de setembro de

1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona

Rita de Cássia, velha amiga e madrinha da criança.

Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se

destemperava, irritadiça.

Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de varas de

marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre,

porque a neurastênica e perversa senhora inventara esse estranho processo

de torturar.

O garoto chorava muito, permanecendo horas e horas, com os garfos

dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de

desabafar e, porque a madrinha repetia, nervosa:

— Este menino tem o diabo no corpo.

Um dia, lembrou-se a criança de que a Mãezinha orava sempre, todos os

dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que

não encontrava em seu novo lar.

Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso

que aprendera dos lábios maternais.

Quando terminou, oh! maravilha!

Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao

seu lado.

Chico, que ainda não lidara com as negações e dúvidas dos homens, nem

por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da

morte.

Abraçou-a, feliz, e gritou:

— Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...

— Não posso, — disse a entidade, triste.

— Estou apanhando muito, mamãe!

Dona Maria acariciou-o e explicou:

— Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o

trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.

— Mas, — tornou a criança — minha madrinha diz que eu estou com o

diabo no corpo.

— Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais

reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre

juntos.

Em seguida, desapareceu.

O pequeno, aflito, chamou-a em vão.

Desde esse dia, no entanto, passou a receber o contato de varas e garfos

sem revolta e sem lágrimas.

— Chico é tão cínico — dizia Dona Rita, exasperada, — que não chora,

nem mesmo a pescoção.

Porque a criança explicava ter a alegria de ver sua mãe, sempre que

recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era

um “menino aluado”.

E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correrlhe

em pequeninos filetes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e

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brilhantes, para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as

velhas árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.

Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que

conhecemos.

segunda-feira, março 21, 2011

PACIÊNCIA

História: "O Anjinho de guarda"

Extraída do livro O menino ambicioso, o servo insastifeito e outras histórias de Célia Xavier de Camargos


O anjinho de guarda

     Marquinhos já era um Espírito desencarnado. Sabem o que isso significa? Quer dizer que Marquinhos já não tinha mais o corpo de carne, e partira para o mundo espiritual, do lado de lá da vida.
     Mas Marquinhos continuou se sentindo do mesmo jeito que antes: sentia-se vivo e amava a família que tivera de deixar na terra, os amiguinhos, a escola e as brincadeiras. E tão bem se conduziu no plano espiritual, realizando as tarefas que lhe foram entregues, que recebeu de sua Mentora, uma tia boazinha, uma missão muito importante.
     _ Você agora Marquinhos, será um anjinho de guarda.
     Todo eufórico, o menino exclamau.
     _ É verdade? Que bom!...
     _ Você conquistou esse posto com sua dedicação e boa vontade, Marquinhos, e agora irá proteger um outro garoto, ainda encarnado, procurando incentivá-lo para o bem e orientando-o para que não cometa o mal.
     Feliz Marquinhos investiu-se então na função de anjo de guarda, sem asas e sem camisolão, mas um anjinho protetor.
     Partiu com a tia com destino à casa do garoto e, pouco tempo depois, chegaram a uma cidadezinha do interior. Entrava numa residência pequena e agradável. Na copa, deparam com um garoto de oito anos sentado à mesa de refeições, juntamente com seus pais e dois irmãos menores.
     A mentora apontou o menino dizendo:
     _ È esse o garoto Marquinhos. Chama-se Marcelo.,
     Antes de ir embora, deixando Marquinhos entregou a sua tarefa, a tia despediu-se:
    _ Boa sorte Marquinhos. Que Deus o proteja! Voltei dentro de uma semana para saber como está se saindo na nova tarefa se precisar de alguma coisa, chame através do pensamento e aí estarei num instante.
     Todo animado, Marquinhos dispôs-se a acompanhar Marcelo rumo à escola, pensando:
     _ Isso é fácil! Que dificuldades poderá apresentar este serviço ?!...
     Não deveria deixar Marcelo um instante.  No caminho para a escola, Marcelo resolve subir num muro para roubar laranja e, se não fosse a ajuda de Marquinhos, teria caído e talvez até quebrado uma perna.
    Logo em seguida, pouco mais adiante, encontraram um grupo de garotos também a caminho da escola, e Marcelo já foi criando com um deles, se não fosse pela ação do anjinho de guarda ele teria apanhado do putro menino, que era maior. Marquinhos porém, assoprou-lhe nos ouvidos:
     _ Não faça isso! Jesus não gosta de meninos que brigam.Vocês podem se machucar. Calma!
     E conseguiu apartá-los, quando a briga parecia certa.
     Na escola Marcelo preparava-se para fazer uma brincadeira de mau gosto com a professora, assustando-a, e seria punido na certa, não fosse a intervenção do anjinho, que lhe sugeriu não tomasse tal atitude para seu próprio bem.
     Chegando em casa, Marcelo brigou com o irmãoziinho e, se Marquinhos não acode, levaria uma surra "daquelas" do seu pai.
     Mais tarde, Marcelo resolveu jogar futebol. Lá vai Marquinhos com ele para o gol, tentando protegê-lo de uma bola ou acidente mais sério.
     No final do dia, quando Marquinhos conseguiu que Marcelo que fosse para a cama já havia salvo a vida de um rãzinha, impedindo que se cortasse com uma faca de cozinha e livrado o garotode um tremendop choque elétrico.
     Jogando-se numa poltrona, o anjinho de guarda exclamou aliviado:
     _ Ufa! Graças a Deus! Felizmente conseguimos atravessar o dia inteiro sem que nada de sério acontecesse. Mas não sei se vou aguentar outro dia como este!...
     Estava assim, pensativo, quando viu a Mentora, que chegara tão de mansinho que ele nem percebera.
     Sorrindo, ela perguntou, com cara de quem já sabe a resposta:
     _ Como passou o dia Marquinhos?
     _ Ah! Tia. Eu não aguento mais. Estou exausto. Esse menino é terrível.
     Com carinho a mentora colocou a mão nos cabelos dele.
     _ Viu como é difícil ser anjo de guarda de alguém? Você também já foi assim arteiro, Lembra-se? Agora já aprendeu que não deve fazer coisas malfeitas, machucar as pessoas, maltratar os animais, etc. Mas, só o tempo e o aprendizado fizeram isso.
     _ É verdade! _ concordou Marquinhos, lembrando-se de como tinha sido garoto levado.
     _É preciso ter muita paciência, boa vontade e detreminação. AS pessoas precisam aprender, porém só o tempo poderá modificá-las realmente? Por isso o trabalho de ajudar alguém  é tão difícil. Temos que lhes sugerir idéias mais sadias, incentivá-las ao bem, ao trabalho, ao perdão, à paz. Mas somente elas poderão tomar as atitudes  mudar de comportamento conforme sua própria vontade, pois não podemos interferir em suas vidas. Entendeu?
     _ Entendi.
     _ Quer desistir da tarefa ?
     Marquinhos pensou bem e respondeu, decidido:
     _ Não. Vou continuar. E que Deus me ajude, e me dê paciência!....

                                                                                           ___________
Conversando com as crianças:

_ Na história, quando a Mentora disse: Você irá proteger um garoto ainda encarnado. O que você entendeu?
_ No pedaço de história quando a Mentora deixa Marquinhos na casa de Marcelo, se despede dizendo:
 _ Se você precisar de alguma coisa através do pensamento e aí estarei num instante.
    Como é isso? Através do pensamento?

Levar as crianças a pensarem na prece.

Atividade escrita (Para maiores)

Pense e responda no caderno:

1- E o seu anjinho tem muito trabalho? Porque ?

2- O que você acha que seu anjinho da guarda não gosta que você faz?

3- O que você poderá mudar na sua  vida, para não dar tanto trabalho para o seu anjinho?


  

quarta-feira, março 16, 2011

PACIENCIA

Aula para dia 19/03/2011



PACIENCIA





OBJETIVO: Reconhecer que a paciência é uma atitude que revela compreensão das dificuldades do próximo, gerando paz íntima e favorecendo o convívio humano.






HARMONIZAÇÃO INICIAL


.ATIVIDADE INTRODUTÓRIA






Propor a montagem de um quebra-cabeça, cujas peças estarão distribuídas em diferentes locais da sala. O educador dirá “quente’ ou “frio” se estiverem perto ou longe das peças. Mas uma condição é fundamental: movimentarem- se com o menor barulho possível. O educador irá observar se tiveram atitude de paciência até a finalização da tarefa.


ATIVIDADE REFLEXIVA

Iniciar a reflexão perguntando:


– Para terminar o quebra-cabeça foi preciso esperar que todos achassem as peças?


– Esperar a sua vez, ou dar a vez ao colega, precisa de paciência?


Narrar a história:

O ANIVERSÁRIO DE GUIGUI.

Avaliar a compreensão da história através das perguntas:


– O que Guigui deve ter sentido quando viu que seu brinquedo não estava ainda pronto?


– E o que sentiu quando viu seu pudim caído no chão? Será que ele ficou triste?


– O que ele teve vontade de fazer?


– Por que não fez?


– E o que aconteceu de noite?


– A mamãe disse que o pudim era todo dele. Mas, ele comeu o pudim sozinho?


– Valeu a pena Guigui esperar, com paciência?


– Gostamos quando alguém tem paciência com a gente?


– E os outros também gostam de serem tratados com paciência?


5- ATIVIDADE CRIATIVA


Criar com todo o grupo uma vivência corporal que represente a germinação e o crescimento de uma semente. Os gestos devem ser lentos para representar as etapas do desenvolvimento.


Após, cada aluno deve estar com sua plantinha na mão. Todos vão observar como ela se desenvolveu, e então o evangelizando deverá desenvolver perguntas relacionadas com o crescimento da plantinha e a paciência ( No mínimo 3 perguntas).






Meditar:


Com paciência a plantinha cresce...


A paciência também me ajuda a crescer feliz.






AUTO-AVALIAÇÃO


O ANIVERSÁRIO DE GUIGUI
Guigui é um menino muito esperto. Ele é um pouco gago, mas faz tratamento e cada dia está melhor.


Quando era menor Guilherme demorava para conseguir dizer seu nome; daí o apelido carinhoso de Guigui.


O dia do seu aniversário está chegando.


Guigui pediu a seu pai um patinete de presente.


O Seu José está fazendo o brinquedo com todo capricho.


Sua mãe prometeu fazer uma coisa bem gostosa – um pudim de leite – o que Guigui mais gosta.


O menino todo dia pensa ver seu patinete pronto.


Mas, tem que ter paciência e esperar o dia do aniversário.


O dia chegou! Bem cedo Guigui pulou da cama.


Fig. 1- Obrigado, papai! – disse Guigui ao receber o seu abraço. E olhou para ver se via o presente.


Mas, que pena! O patinete estava ainda sem as rodinhas.


Com paciência ele vai esperar o pai terminar.


Guigui se arrumou, foi para a escola.


Quando voltou mamãe falou:


– Olha o que está na mesa. É todo para você.
Fig. 2- Sua boca se encheu dágua ao ver o pudim cheio de calda!
Guigui foi logo lavar as mãos e... quando voltou...
Fig. 3- ... o prato estava caído no chão e o pudim desmanchou-se todo.
– Não acredito!... Mãe! A Ritinha jogou o pudim no chão!
Guigui fez um gesto de quem ia bater na irmãzinha.
Fig. 4- O menino olhou a mamãe e, vendo sua calma, baixou a tempo sua mão, dizendo:
– Eu sei mamãe. Ela é pequena, não sabe o que faz. Preciso ter paciência com ela.
À noite Guigui já se preparava para dormir. D. Margarida chamou o menino na sala:


– Outro pudim? E ainda maior! E com calda de chocolate! – falou surpreso Guigui.


– É todo seu.


Fig. 5- Guigui pegou uma colher e dividiu seu pudim com a irmãzinha, a mamãe e o papai. Foi uma festa!


Naquela noite o papai terminou o patinete de Guigui.


E quando o menino acordou...


Fig. 6- Ali estava o seu tão desejado presente!







GRAVURA PARA COLORIR E MONTAR O QUEBRA-CABEÇAS.













quinta-feira, março 10, 2011

A PACIÊNCIA

Planejamento de aula para dia 12/03/11







É preciso saber esperar





Atividade: Cada evangelizando irá plantar num algodão molhado um feijão, no decorrer das aulas com o tema “Paciência” despertar a curiosidade das crianças para as etapas de crescimento da planta e refletir:


Há um tempo para semear e um tempo para colher.


É preciso saber-se esperar.


A natureza ensina-nos, também, a ser humilde, porque de uma pequena semente pode nascer uma grande planta.


 














O homem e a borboleta









Um homem achou o casulo de uma borboleta. E, no dia em que apareceu uma pequena abertura no casulo, ele sentou e observou a borboleta, por diversas horas, enquanto ela se esforçava em forçar seu corpo através daquele pequeno furo. Depois, parecia parar sem fazer nenhum progresso. Parecia que ela tinha chegado até onde podia e não poderia, portanto, ir mais longe.


Então, o homem decidiu ajudar aquela borboleta. Ele pegou uma tesoura e retirou o que restava do casulo. A borboleta assim apareceu facilmente, mas ela tinha o corpo inchado e pequenas asas enrugadas.


Ele continuou a olhar a borboleta, pois ele esperava que, a qualquer momento, as asas crescessem e expandissem para suportar o corpo, que iria contrair-se com o tempo. Nenhuma das duas coisas aconteceu. Aliás, a borboleta passou o resto da sua vida engatinhando com o corpo inchado e as asas enrugadas. Ela nunca conseguiu voar. O que o homem tinha feito, com a melhor das intenções e que ele não pode compreender, foi que o casulo restrito, a luta e o sufoco requerido para sair pela pequena abertura do casulo eram as formas que a natureza tinha feito para forçar o fluido do corpo da borboleta a passar para as asas. Sendo assim, ela estaria pronta para voar assim que ela tivesse se libertado do casulo. Às vezes as lutas são necessárias na nossa vida. Tudo tem o momento certo. É preciso ter paciência.


Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo, nós seríamos "deficientes". Não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos "voar".










Para colorir:












quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A FAMÍLIA

Aula para dia 26/02/2011

Amigos evangelizadores, esta é a nossa última aula da família (conforme nosso cronograma), por isto conto com a colaboração de todos, decorem as falas e boa sorte !

Narrador - Tia Míriam
Tonho - Cleverson
Borboleta e macaco - Margarida
Gato e rato - Mágda
Cachorro e lobo - Matilde


PEÇA TEATRAL


TONHO O ELEFANTE

Extraído do livro "Peças Teatrais" - FEB(Adaptado da Revista Recreio )


PERSONAGENS: Tonho, Cachorro, Lobo, Rato, Borboleta, Gato, Macaco e Narrador.

CENÁRIO ÚNICO: Floresta

NARRADOR: Era uma vez um elefante chamado Tonho (entra Tonho). Ele era grande e tinha uma tromba que servia de canudinho para beber água e de chuveiro para tomar banho.

        Que sortudo era Tonho com aquela tromba útil... Êta elefante gordo! Ouçam só o barulho que ele faz quando anda: Tronc... tronc... Nhone... Nhone...

        TONHO: Uaaaaa... hoje levantei mai cedo do que nunca. Estou morrendo de fome. Vou comer bastante e depois dar minha voltinha de sempre. Hum... que folhinha gostosa! Ei, aquela florzinha lá adiante parece estar deliciosa. Vou até lá pegá-la... (atravessa o cenário) Tronc... tronc... nhone...que lindo dia... (prende o pé na corrente) Aaaaaaaaaiiiiiiiiiiii.... Que houve? Estou até tonto! Que azar! prendi meu delicado pezinho nesta horrível corrente. Que vou fazer? O jeito é gritar:
        Socorro, socorro
        quem vai me ajudar?
        Estou preso na corrente
        não posso andar.
        ( Entra a borboleta voando e cantando, dá uma volta no cenário e para diante do Tonho)

BORBOELTA: _ Que foi seu elefante? comeu demais? Por acaso está com dor de barriga?

TONHO: Não sou SEU elefante. Sou o Tonho. E não estou com dor de barriga! Não tive nem tempo  de comer...

BOBOLETA: Então porque tanta gritaria? Porque você está tão triste ?

TONHO: _ Ah Borboleta! Prendi meu pé na corrente. Você me ajuda ?

BORBOLETA: _ Claro Tonho! Em matéria de força, é comigo mesmo... Vou puxar com toda força... Um.. dois... três... (puxa com força) Uffff... Um, dois, três...(puxa) Ufffff... Nossa Tonho, como esta corrente é forte! Puxei com toda força e não consegui arrebentá-la, o que vamos fazer?

TONHO: O jeito é gritar:
            Socorro, socorro
            quem vai me ajudar?
           Estou preso na corrente
            não posso andar.

BORBOLETA:  Calma , calma, vou chamar seus parentes e amigos para ajudá-lo.

NARRADOR: Puxa que gritaria! Mas se não for assim, como Tonho vai sair daí?
                  A amiga borbolerta chama o cachorro Bidu, que é primo do Tonho.

CACHORRO: (Fareja e late) _ Que aconteceu Tonho? Porque você está aí parado gritando e chorando?

TONHO: Eu estava passando e prendi meu pezinho na corrente. Você tem dentes afiados, se Cachorro, veja se consegue arrebentar a corrente para me soltar...

CACHORRO: _ Ora, não tem problema. É pra já. Vou dar uma mordida bem forte e pronto. Você estará livre num momento. (O cachorro morde a corrente várias vezes) _ Nhac! Grrrr... Ugt...Taght... Nhac... Aaaaaaiiiiii...

BORBOLETA: Que aconteceu seu cachorro?

CACHORRO: _ Ai ... ai... au.... ih! quebrei um dente e não consegui.

BORBOLETA: _ Deixe eu ver seu cahorrinho (observa o dente do cachorro). Chiiii... Vou ter que fazer um bom curativo. Vá tentando sair Tonho.

NARRADOR: Aí vem o Gato Serafim, primo do Tonho.

GATO: _ Qual é o problema primo? Será que esta gritaria vai continuar por muito tempo?

TONHO: _ È esta corrente primo! Que é que eu faço? (começa a gritar)  
           Socorro, Socorro
           Quem vai me ajudar?
           Estou.....

GATO: (Iterrompendo Tonho) _ Espera aí, Tonho! Deixa comigo. Tenho unhas afiadas. Vou unhar a corrente até ficar fininha, bem fininha e aí então será fácil quebrar.Rap...rap...rap... Nossa, ela é bem dura, não é Tonho?

TONHO: (lamentoso) _ Já estou vendo tudo. Não me solto mais... Socorro! Socorro.

GATO: _ Espera aí. Quer deixar surdo? Vou tentar novamente. Rap...rap...rap... rap...É Tonho, não dá mesmo. Gastei todas as minhas unhas e não consegui. Terei que ir até a manicure para cuidar delas. Tonho, que corrente forte você foi arranjar para se prender!

TONHO: _ Não fui eu quem arranjou. Não fui eu...
            Socorro!
            Socorro!
            Quem vai me ajudar?
            Estou preso na corrente
            Começo a desesperar!

NARRADOR: _ Mais um parente de Tonho aparece para ajudá-lo.

LOBO: _ Grooooff...groooofff

TONHO: _ Ei, é o Lobo.... meu tio!

LOBO: _ Sou eu Tonho, vim ajudá-lo.

TONHO: _ Mas você sabe soprar forte?

LOBO: _ Claro é a minha especialidade. Se o  problema é esta corrente, vou soprar, soprar, até ela arrebentar....
           Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

TONHO: _ Não arrebentou!

LOBO: Espere aí... Fuuuuuuuuuuuu...Fuuuuuuuuuuuu... É Tonho, não dá mesmo....

TONHO: (Já desesperado)   _ Socorro, socorro
                                          Quem vai me ajudar?
                                          Estou preso na corrente
                                          E não posso andar!

NARRADOR: De repente surge o amigo macaco Caco.

MACACO:  (entra) Ha...ha...ha...

TONHO: Quem está rindo?

MACACO:_ Sou eu Caco. Assim você não consegue nada Lobo. Eu sei de um jeito de arrebentar a corrente.

GATO, LOBO E TONHO (juntos) : Sabe???...

MACACO: Claro que sei sou muito inteligente.

LOBO: _ Pois eu quero ver.

TONHO e GATO: _ Queremos ver.

MACACO: _ É só pegar este côco muito duro e bater com toda a força em cima da corrente. Vejam... Tac...tac...tac... Chiii! Meu côco rachou! Preciso correr senão toda água que está dentro vai derramar. Preciso de um copo. Por favor um copo, (sai corrente e  gritando). Um copo, um copo!....

TONHO: (Chorando) _ Socorro, socorro
                               Quem vai me ajudar
                               Estou preso na corrente
                               E não posso andar.

NARRADOR: Neste instante surge o primo Rato Leleco.

RATO: Que é isso ? Um elefante deste tamanho chorando?

TONHO: Eu prendi meu pezinho nesta corrente, ninguém consegue me soltar. E você Ratinho, você não pode me ajudar por que é muito pequeno.

RATO: _ Tamanho não diz nada. O negócio é usar a cabeça. É claro que sozinho não vou conseguir...

TONHO: Então como conseguir?

RATO: Vamos fazer o seguinte. Chamem todos os animais. Precisaremos de todos.

GATO: _ Um minuto (chega à beira do cenário)_ Cahorro, Borboleta, Macaco, venham!

CACHORRO, BORBOLETA E MACACO: _ Pronto! Que está acontcendo?

RATO: _ Acontece, como diz o ditado: a união faz a força. Eu vou contar até três e todos juntos puxamos a corrente.
      ( os bichos pôem-se em fila) Atenção, vamos lá. É um... É dois...é três... (a corrente se solta)

GATO: _ Oba, oba! A corrente arrebentou. Arrebentou!!

TONHO (feliz) _ Muito obrigado, amigos, muito obrigado!! Bem que mamãe sempre fala, a família está sempre pronta para ajudar.

RATO: _ Já que vimos que juntos somos fortes, convido a todos para fazermos uma festa. Uma grande festa. Vamos à minha casa, só que .... Não tenho cadeira para você Tonho!

TONHO: _ Não tem importância. Festa é festa. Vamos lá.

(todos saem cantando)


FIM

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

FAMÍLIA

Aula para dia 19/02/2011


Contar a história "A SABEDORIA DA VOVÓ"  extraída do livro Lá vem histórias...para contar e encantar... Autora Roseli C. Garcia - editora Mundo Maior.
Objetivo é levar os evangelizando compreender que a convivência harmoniosa é conquista amorosa.

'A SABEDORIA DA VOVÓ.

    TODAS AS TARDES, APÓS A ESCOLA, VISITO MINHA AVÓ.
ELA GOSTA DE LER JORNAL. ESTÁ SEMPRE ATUALIZADA. CONVERSAMOS SOBRE ISSO UMA VEZ:
    - MINHA NETA QUERIDA, É PRECISO SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO AO NOSSO REDOR, NÃO ACHA ?
    - È VOVÓ, MAS EU NÃO TENHO PACIÊNCIA PARA ISSO.
    - CLARINHA, PACIÊNCIA É UMA VIRTUDE QUE APRENDI A EXERCITAR. GRAÇAS A ELA, HOJE TENHO VIDA PRÓSPERA E FELIZ. VOCÊS JOVENS PRECISAM APRENDER MUITO COM AS PESSOAS DA NOSSA IDADE. ESTÃO SEMPRE COM PRESSA !
    ENTREI, DEI-LHE UM ABRAÇO CARINHOSO E DEMORADO.
    VOU ATÉ A SALA E OLHO PARA A FOTO DO VOVÔ NA ESTANTE. LEMBRO DELE DENTRO DE UM VIVEIRO COM UM GRAVADOR INSTALADO LÁ DENTRO, PARA INCENTIVAR OS PÁSSAROS A CANTAR. O APARELHO FICAVA TODO SUJO, MAS O VOVÔ PARECIA NÃO LIGAR. EU NÃO GOSTAVA DE VER AQUELAS AVES PRESAS; SE PUDESSE DARIA LIBERDADE A TODAS.
    VOVÓ ME CONTOU QUE SEUS PAIS VIERAM DO JAPÃO PARA O BRASIL A MAIS DE CEM ANOS. PERGUNTO SE FOI MUITO DIFÍCIL VIR MORAR NO NOSSO PAIS.
    - AS DIFICULDADES ERAM MUITAS. MAS SEMPRE HOUVE MINHA CLARA QUERIDA, UM FATOR ESSENCIAL PARA QUE OS DESAFIOS FOSSEM VENCIDOS: A FAMÍLIA.
     E AS FOTOS ESPALHADAS PELOS MÓVEIS DA CASA COMPROVAM ISSO.
    _ VOVÓ, APÓS A LEITURA, TEM UM TEMPINHO PARA MIM? PERGUNTO ANSIOSA.
    Dª ILDA, MINHA AVÓ, FECHA O JORNAL, RETIRA O ÓCULOS E O GUARDA. OLHA PARA MIM, ABRE OS BRAÇOS E ME CONVIDA PARA SENTAR. AGUARDA QUE EU FALE.
     _  VÓ, É O PAPAI! ESTÁ SEMPRE RALHANDO COMIGO, TRATA-ME COMO UMA CRIANÇA.
     _ CLARA, VOCÊ É UMA CRIANÇA!
     EU EXPLICO:
     _ NÃO, VÓ! VOCÊ NÃO ENTENDEU! PARA ALGUMAS COISAS ELE DIZ QUE JÁ TENHO IDADE SUFICIENTE PARA COMPREENDER, PARA OUTRAS, EU ESTOU PROIBIDA DE DECIDIR, ,POIS SOU BEM PEQUENA, DEVO APENAS OBEDECER! DE QUE TAMANHO SOU, AFINAL ?
    VOVÓ OUVE EM SILENCIO E PEDE QUE EU CONTINUE:
    _ PAPAI QUER QUE FAÇAMOS A REFEIÇÃO À MESA NO JANTAR, JUNTOS.
    _ E ISSO NÃO É ÓTIMO? - A AVÓ PERGUNTA.
    _ ÀS VEZES, QUERO ASSISTIR O CAPÍTULO DA NOVELA! E DEPOIS ELE FICA PERGUNTANDO COMO FOI O MEU DIA E... EU TENHO QUE CONTAR TUDO, CADA ITEM, CADA PASSO DO DIA...
    _ CLARA, PAPAI AGE COM VOCÊ E SEUS IRMÃOS COMO APRENDEU COM VOVÔ E EU... DURANTE AS NOSSAS REFEIÇÕES, PARA VOVÔ ERA FUNDAMENTAL VER SUA FAMÍLIA REUNIDA,PEDIA A SEU PAI QUE CONTASSE SOBRE SEU DIA NA ESCOLA. ELE OUVIA TUDO, COM MÁXIMA ATENÇÃO. AO FINAL DA CONVERSA, ELE FALAVA DAS SUAS EXPERIÊNCIAS E HAVIA SEMPRE UMA PASSAGEM ENGRAÇADA PARA CONTAR. MAS CONTINUE...
    _ VOVÓ ELE ESTABELECE UM HORÁRIO PARA VOLTAR DAS FESTAS DAS MINHAS AMIGAS. E ELE VAI ME BUSCAR!
     _ QUE BÊNÇÃO! SEU PAI É MUITO PRESENTE EM SUA VIDA!
     _ MAS NO MELHOR DA FESTA, TENHO QUE IR EMBORA... A FAMÍLIA DE TALITA NÃO TEM NADA DISSO, ELES MAL SE VÊEM, POIS O PAI SAI CEDO E A MÃE TEM MUITAS ATIVIDADES, ELA TEM TODA LIBERDADE DO MUNDO! QUE INVEJA!
     A AVÓ ME CHAMA NA COZINHA. ACABARA DE FAZER UM BOLO. ELA BEBEU  UM POUCO DO SEU CHÁ E FICOU ME OLHANDO EM SILÊNCIO.
     _ VOCÊ É TÃO ESPECIAL PARA SEU PAI...
     _ FISICAMENTE VÓ, PORQUE ELE É TÃO AUTORITÁRIO, TÃO TEIMOSO!
     _ E AMA VOCÊ, PROFUNDAMENTE! ELE FAZ O MELHOR QUE PODE. NEM SEMPRE VAI ATENDER AOS SEUS DESEJOS OU EXPECTATIVAS. ELE É PAI E PRECISA CUIDAR DE VOCÊ E LHE ORIENTAR BEM.
     _ E QUANDO VOU TER LIBERDADE?
     A AVÓ BEBEU O RESTANTE DO SEU CHÁ E DEPOIS RESPONDEU:
     _ TERÁ MAIS LIBERDADE À MEDIDA QUE CONQUISTAR ISSO, E DIGO A VOCÊ, MEU BEM QUE NÃO AJUDA NADINHA A REVOLTA E A IRRITAÇÃO.
     _ JÁ SEI VÓ, PRECISO TER PACIÊNCIA E APRENDER A OUVIR PRIMEIRO O QUE PAPAI TEM A DIZER, NÃO É?
     VOVÓ SEMPRE AFIRMOU QUE MUITAS PESSOAS ORGANIZAM CURSOS DE ORATÓRIA, E QUE PRECISAMOS TAMBÉM DE CURSOS PARA "ESCUTATÓRIA".
     VOVÓ PENSAVA AGORA EM SEU FILHO, MEU PAI. HOMEM TRABALHADOR, RESPONSÁVEL, BASTANTE DEDICADO À FAMÍLIA. NÃO, NÃO ERA FÁCIL SER PAI.
     _ QUERIDA QUERO QUE FAÇA UM EXERCÍCIO HOJE, EM CASA!
     _ EXERCÍCIO, VÓ? JÁ TENHO TANTA LIÇÃO PARA AMANHÃ! - RECLAMEI.
     VOVÓ PEDIU QUE PROCURASSE OBSERVAR AS COISAS BOAS QUE MEU PAI TINHA. SUAS QUALIDADES E DESSE UMA TRÉGUA NESSA HISTÓRIA DE VER SÓ DEFEITOS E CHATICES NELE.
     _ UM EXERCÍCIO, MINHA MENINA. VOCÊ ACEITA?
     SÓ PODIA DIZER SIM À VOVÓ E FUI PARA CASA ACREDITANDO QUE SERIA MUITO COMPLICADO...
    ASSIM QUE CHEGUEI PAPAI ENCHEU-ME DE ABRAÇOS E DE BEIJOS! É, EU NÃO PODIA NEGAR, ELE ERA EXTREMAMENTE AFETUOSO. E NÃO TINHA VERGONHA DE DEMONSTRAR ISSO.
     DURANTE O JANTAR, CONVERSAVA ANIMADAMENTE CONOSCO E SORRIA MUITO. ELE SENTIA-SE BEM COM A FAMÍLIA E ERA MUITO AUTÊNTICO.
     CHAMOU-ME PARA CONVERSAR SOBRE UMA PEQUENA DISCUSSÃO QUE HAVIA ACONTECIDO ENTRE EU E UM IRMÃO MAIS VELHO. DEU-NOS OPORTUNIDADE PARA FALARMOS. ELE SABIA DIALOGAR.
     BEM AO FINAL DAQUELE DIA, HAVIA TANTO O QUE ELOGIAR EM MEU PAI QUE PERCEBI O QUE VOVÓ QUERIA ME MOSTRAR COM ESSA EXPERIÊNCIA...
     DENTRO DE UMA FAMÍLIA, CADA UM DE NÓS É DIFERENTE DO OUTRO. SOMOS DIFERENTE PARA APRENDERMOS UNS COM OS OUTROS.
     CONVIVER É ACEITAR O OUTRO COMO ELE É. ISSO NEM SEMPRE É FÁCIL. NA VERDADE É BEM DIFÍCIL! SÓ QUE É POSSÍVEL, COM BOA VONTADE, COMPREENSÃO E AMOR, MUITO AMOR!
     OLHEI PARA MEU PAI NAQUELA NOITE E PENSEI:
     _ QUE BOM QUE VOCÊ EXISTE!
     NO DIA SEGUINTE ESTAVA NOVAMENTE COM A VOVÓ. ELA PEGOU VÁRIOS QUADRADOS DE PAPEL COLORIDO E EU VIBREI. PROMETEU-ME ENSINAR A ARTE DO ORIGAMI.
     _ O QUE VOCÊ QUER FAZER PRIMEIRO , CLARINHA?
     _ A GARÇA "TSURU", VOVÓ.
     _ É A MINHA PREDILETA. VOCÊ DOBRA PRIMEIRO...
     E ESTA É APENAS UMA DAS INÚMERAS CONVERSAS QUE JÁ TIVE COM A VOVÓ. APRENDI COM ELA, ENTRE OUTRAS COISAS, QUE FAMÍLIA É UMA GRANDE ESCOLA! QUE NO ACONCHEGO DELA COMEÇO A DESENVOLVER MEU PROJETO DE ME TORNAR QUEM DEVO SER! QUE PAPAI FAZ SEU MELHOR! QUE UM DIA SEREI MAIS INDEPENDENTE, MAS DEVEREI ME PREPARAR PARA ISSO.
     NO DIA SEGUINTE A VOVÓ RECEBEU A VISITA DE PAPAI:
     _ CLARINHA FEZ UM MÓBILE PARA VOCÊ, FILHO.
     _ COM AS GARÇAS! ADORÁVEL MAMÃE! COLOCAREI NO MEU ESCRITÓRIO. AGORA, PODEMOS CONVERSAR?
     _ CLARO MEU FILHO.
     _ SABE MÃE É A CLARINHA...
     E, ENQUANTO O PAI DE CLARINHA ABRIA SEU CORAÇÃO E BUSCAVA A SABEDORIA DE Dª ILDA, ESTA VOVÓ PENSAVA CONSIGO MESMA:
     _ TENHO UM ÓTIMO EXERCÍCIO PRA VOCÊ...


                                             ATIVIDADES:
DEIXAR QUE AS CRIANÇAS COMENTEM O QUE ACHARAM DA HISTÓRIA. COM BASE NO TEXTO COMPLETAR EXPLICANDO A IMPORTÂNCIA DA CONVIVÊNCIA EM FAMÍLIA.

LEVAR DICIONÁRIO PARA A SALA E PEDIR QUE OS ALUNOS ACHEM O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS:

AFETUOSO;

AUTÊNTICO;

DIALOGAR.

_ Você já passou por alguma situação igual a da Clarinha ?

_ Se já passou, como resolveu a situação ?


Comentar com os evangelizando, que "situação" é esta ? (dar nome aos sentimentos)

FAZER O ORIGAMI DA POMBA E DEPOIS JUNTAR TODOS DA SALA PARA FAZER UM MÓBILE QUE FICARÁ NA EVANGELIZAÇÃO PARA ENFEITAR A SALA.

estas são fotos dos nossos origamis