terça-feira, março 29, 2011

CHICO XAVIER

AULA EM HOMENAGEM AOS 101 ANOS DE CHICO XAVIER

Prece inicial







Objetivos da aula: proporcionar aos evangelizadores conhecimento do legado dessa notável figura da humanidade, relatando exemplos de sua dignidade, de seu idealismo, de seu amor ao próximo e à natureza.


É, pois, de responsabilidade dos educadores despertar nos corações infanto-juvenis a ânsia por conhecer uma personalidade tão notável que foi o nosso querido Chico Xavier, a fim de que o tenham como espelho de vida, referência segura na construção de uma sociedade justa e fraterna. Uma alma lúcida e esclarecida que dedicou toda uma existência a nobres ideais, com exemplos de perseverança e trabalho e prol da humanidade.



Primeiro momento: esclarecer que a aula é em homenagem a uma notável personalidade que deixou um grande legado para a humanidade. Que dedicou toda uma existência a nobres ideais, tais como: caridade, solidariedade, perseverança, trabalho, amor ao próximo e à natureza. Ele estaria completando 100 anos no dia 02 de abril de 2010 se ainda estivesse encarnado e a única forma que poderíamos retribuir tantos gestos de amor, seria tê-lo como exemplo em nossas vidas. Perguntar se alguém arrisca um palpite, de quem se trata.



Segundo momento: questionar, aguardando as respostas (o evangelizador deverá deixar as respostas nº 02 e 03 em aberto, caso os evangelizandos não saibam responder, para que no decorrer da aula (quarto momento), eles respondam a partir dos esclarecimentos do evangelizador.



01 - Quem foi Chico Xavier? (Contar em breve relato, como foi a vida do Chico desde a infância até os dias de seu desencarne, mostrando uma foto de Chico).



02 - Qual sua missão?



03 - Como ele vivenciou o Espiritismo?



Terceiro momento: TEATRO.....TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO”


Os alunos maiores (Facilitadora Magda) irão encenar a história acima descrita no livro “Lindos casos de Chico Xavier”



Quarto momento: oportunizar um momento para análise da mensagem da história, ressaltando o valor e a ação da prece, os benefícios que nos traz a paciência perante as atitudes hostil das pessoas. Ter paciência é acreditar que tudo passa sem se desesperar.



v Porque Chico conseguiu trilhar um caminho tão reto e obter ajuda para poder ajudar os mais necessitados? Porque Chico sabia o poder que tinha a prece, então vivia em constante oração, e com isso adquiria paciência, coragem, boas idéias, resignação e fé para realizar sua missão aqui na Terra que era vivenciar o Espiritismo: amando ao próximo sob todas a coisas. Praticando o bem o bem retornava para ele; era auxiliado pelos Espíritos superiores, sintonizava com eles. Chico praticava a caridade em todas as suas formas, material, gestual, mediúnica, passiva, verbal, mental; sempre tinha uma palavra amiga, um abraço, um carinho a ofertar.



v Qual era então a missão de Chico Xavier? Vivenciar em seu dia-a-dia todas as lições que Jesus nos ensinou e que a Doutrina Espírita veio nos confirmar. Psicografou muitos livros ditados pelos Espíritos superiores para auxiliar no nosso progresso moral.



v Como ele vivenciou o Espiritismo? Amando a Deus e ao próximo acima de todas as coisas. Praticando o “Fora da caridade não há salvação”, conforme o ensinamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV.



v Sabemos então agora qual a principal fonte, de onde Chico retirou energias para superar todos os obstáculos que lhe vinha a frente e ter sucesso em sua missão: Qual é ? A Prece.



v Qual foi o motivo que levou Chico a se interessar pelo estudo do Espiritismo? Aos 17 anos, devido a distúrbios psíquicos apresentados por sua irmã Maria Xavier, não tendo cura através da medicina tradicional e por ser um caso de obsessão, o tratamento foi feito através da terapia espírita.



v Qual a finalidade da renda obtida com a venda dos livros por ele psicografados? Doações para obras de caridade para auxílio aos necessitados.



v Pedir para que citem algumas lições dadas a Chico por seus amigos espirituais? Paciência; disciplina, humildade, obediência a vontade de Deus; resignação, fé em Jesus.



Quinto momento: sugestões de aspectos que podem ser abordados da vida de Chico, com base nos subsídios para o evangelizador:



² Sua infância como exemplo de sofrimento igual ao de muitas crianças.



² A importância da disciplina em tudo que fazemos.



² A importância de solucionar problemas sem conflitos.



² Não recorrer a privilégios para obter êxito em nossas necessidades.



² Seu trabalho profissional como exemplo de que toda profissão exercida com dignidade é a melhor forma de ganharmos o sustento de cada dia.


² Sua tarefa mediúnica como a mais produtiva em qualidade e quantidade para o Espiritismo após a codificação.


² A importância de sua encarnação para o Espiritismo e para o Brasil (Pátria do Evangelho).



Sexto momento: algumas curiosidades que o evangelizador pode relatar.



J Em pesquisa realizada pela revista Veja (10/1/1.996) Chico Xavier foi o único religioso entre as 20 pessoas mais lembradas pelos brasileiros — 66%— como capaz de lhes dar alegria e felicidade.



J Em 1981, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com milhões de assinaturas. Não recebeu a premiação, mas tem sido alvo, no Brasil, de inequívoca manifestação de carinho e reconhecimento como autêntico homem da paz. O traço marcante de Chico Xavier era o seu amor pela humanidade. Partilhamos da assertiva de Gandhi: "quando um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de muitos milhões". É por isso que, apesar de toda a tentativa de se anular, fugindo a qualquer posição de destaque, Chico Xavier era o líder diferente que influi, transforma e redime, tornando menos árida a vida humana, pelo poder inexplicável do amor e da humildade.



Sétimo momento - sugestão de atividade: o evangelizador deverá levar material para confeccionar cartões, pedindo que cada evangelizando faça seu cartão de aniversário para Chico, uma pequena homenagem para demonstrarmos nossa gratidão por tudo que ele fez por nós (no término da aula, os evangelizandos poderão colocar seus cartões no mural de recados da evangelização).



Outra sugestão é distribuir papeis coloridos para que os evangelizandos escrevam algo que aprederam na aula ou uma mensagem para o Chico, após fazer um único cartão da turma.




Prece de encerramento





Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.

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TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO!

Quando Dona Maria João de Deus desencarnou, em 29 de setembro de

1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona

Rita de Cássia, velha amiga e madrinha da criança.

Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se

destemperava, irritadiça.

Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de varas de

marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre,

porque a neurastênica e perversa senhora inventara esse estranho processo

de torturar.

O garoto chorava muito, permanecendo horas e horas, com os garfos

dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de

desabafar e, porque a madrinha repetia, nervosa:

— Este menino tem o diabo no corpo.

Um dia, lembrou-se a criança de que a Mãezinha orava sempre, todos os

dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que

não encontrava em seu novo lar.

Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso

que aprendera dos lábios maternais.

Quando terminou, oh! maravilha!

Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao

seu lado.

Chico, que ainda não lidara com as negações e dúvidas dos homens, nem

por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da

morte.

Abraçou-a, feliz, e gritou:

— Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...

— Não posso, — disse a entidade, triste.

— Estou apanhando muito, mamãe!

Dona Maria acariciou-o e explicou:

— Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o

trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.

— Mas, — tornou a criança — minha madrinha diz que eu estou com o

diabo no corpo.

— Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais

reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre

juntos.

Em seguida, desapareceu.

O pequeno, aflito, chamou-a em vão.

Desde esse dia, no entanto, passou a receber o contato de varas e garfos

sem revolta e sem lágrimas.

— Chico é tão cínico — dizia Dona Rita, exasperada, — que não chora,

nem mesmo a pescoção.

Porque a criança explicava ter a alegria de ver sua mãe, sempre que

recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era

um “menino aluado”.

E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correrlhe

em pequeninos filetes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e

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brilhantes, para o quintal, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as

velhas árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.

Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que

conhecemos.

segunda-feira, março 21, 2011

PACIÊNCIA

História: "O Anjinho de guarda"

Extraída do livro O menino ambicioso, o servo insastifeito e outras histórias de Célia Xavier de Camargos


O anjinho de guarda

     Marquinhos já era um Espírito desencarnado. Sabem o que isso significa? Quer dizer que Marquinhos já não tinha mais o corpo de carne, e partira para o mundo espiritual, do lado de lá da vida.
     Mas Marquinhos continuou se sentindo do mesmo jeito que antes: sentia-se vivo e amava a família que tivera de deixar na terra, os amiguinhos, a escola e as brincadeiras. E tão bem se conduziu no plano espiritual, realizando as tarefas que lhe foram entregues, que recebeu de sua Mentora, uma tia boazinha, uma missão muito importante.
     _ Você agora Marquinhos, será um anjinho de guarda.
     Todo eufórico, o menino exclamau.
     _ É verdade? Que bom!...
     _ Você conquistou esse posto com sua dedicação e boa vontade, Marquinhos, e agora irá proteger um outro garoto, ainda encarnado, procurando incentivá-lo para o bem e orientando-o para que não cometa o mal.
     Feliz Marquinhos investiu-se então na função de anjo de guarda, sem asas e sem camisolão, mas um anjinho protetor.
     Partiu com a tia com destino à casa do garoto e, pouco tempo depois, chegaram a uma cidadezinha do interior. Entrava numa residência pequena e agradável. Na copa, deparam com um garoto de oito anos sentado à mesa de refeições, juntamente com seus pais e dois irmãos menores.
     A mentora apontou o menino dizendo:
     _ È esse o garoto Marquinhos. Chama-se Marcelo.,
     Antes de ir embora, deixando Marquinhos entregou a sua tarefa, a tia despediu-se:
    _ Boa sorte Marquinhos. Que Deus o proteja! Voltei dentro de uma semana para saber como está se saindo na nova tarefa se precisar de alguma coisa, chame através do pensamento e aí estarei num instante.
     Todo animado, Marquinhos dispôs-se a acompanhar Marcelo rumo à escola, pensando:
     _ Isso é fácil! Que dificuldades poderá apresentar este serviço ?!...
     Não deveria deixar Marcelo um instante.  No caminho para a escola, Marcelo resolve subir num muro para roubar laranja e, se não fosse a ajuda de Marquinhos, teria caído e talvez até quebrado uma perna.
    Logo em seguida, pouco mais adiante, encontraram um grupo de garotos também a caminho da escola, e Marcelo já foi criando com um deles, se não fosse pela ação do anjinho de guarda ele teria apanhado do putro menino, que era maior. Marquinhos porém, assoprou-lhe nos ouvidos:
     _ Não faça isso! Jesus não gosta de meninos que brigam.Vocês podem se machucar. Calma!
     E conseguiu apartá-los, quando a briga parecia certa.
     Na escola Marcelo preparava-se para fazer uma brincadeira de mau gosto com a professora, assustando-a, e seria punido na certa, não fosse a intervenção do anjinho, que lhe sugeriu não tomasse tal atitude para seu próprio bem.
     Chegando em casa, Marcelo brigou com o irmãoziinho e, se Marquinhos não acode, levaria uma surra "daquelas" do seu pai.
     Mais tarde, Marcelo resolveu jogar futebol. Lá vai Marquinhos com ele para o gol, tentando protegê-lo de uma bola ou acidente mais sério.
     No final do dia, quando Marquinhos conseguiu que Marcelo que fosse para a cama já havia salvo a vida de um rãzinha, impedindo que se cortasse com uma faca de cozinha e livrado o garotode um tremendop choque elétrico.
     Jogando-se numa poltrona, o anjinho de guarda exclamou aliviado:
     _ Ufa! Graças a Deus! Felizmente conseguimos atravessar o dia inteiro sem que nada de sério acontecesse. Mas não sei se vou aguentar outro dia como este!...
     Estava assim, pensativo, quando viu a Mentora, que chegara tão de mansinho que ele nem percebera.
     Sorrindo, ela perguntou, com cara de quem já sabe a resposta:
     _ Como passou o dia Marquinhos?
     _ Ah! Tia. Eu não aguento mais. Estou exausto. Esse menino é terrível.
     Com carinho a mentora colocou a mão nos cabelos dele.
     _ Viu como é difícil ser anjo de guarda de alguém? Você também já foi assim arteiro, Lembra-se? Agora já aprendeu que não deve fazer coisas malfeitas, machucar as pessoas, maltratar os animais, etc. Mas, só o tempo e o aprendizado fizeram isso.
     _ É verdade! _ concordou Marquinhos, lembrando-se de como tinha sido garoto levado.
     _É preciso ter muita paciência, boa vontade e detreminação. AS pessoas precisam aprender, porém só o tempo poderá modificá-las realmente? Por isso o trabalho de ajudar alguém  é tão difícil. Temos que lhes sugerir idéias mais sadias, incentivá-las ao bem, ao trabalho, ao perdão, à paz. Mas somente elas poderão tomar as atitudes  mudar de comportamento conforme sua própria vontade, pois não podemos interferir em suas vidas. Entendeu?
     _ Entendi.
     _ Quer desistir da tarefa ?
     Marquinhos pensou bem e respondeu, decidido:
     _ Não. Vou continuar. E que Deus me ajude, e me dê paciência!....

                                                                                           ___________
Conversando com as crianças:

_ Na história, quando a Mentora disse: Você irá proteger um garoto ainda encarnado. O que você entendeu?
_ No pedaço de história quando a Mentora deixa Marquinhos na casa de Marcelo, se despede dizendo:
 _ Se você precisar de alguma coisa através do pensamento e aí estarei num instante.
    Como é isso? Através do pensamento?

Levar as crianças a pensarem na prece.

Atividade escrita (Para maiores)

Pense e responda no caderno:

1- E o seu anjinho tem muito trabalho? Porque ?

2- O que você acha que seu anjinho da guarda não gosta que você faz?

3- O que você poderá mudar na sua  vida, para não dar tanto trabalho para o seu anjinho?


  

quarta-feira, março 16, 2011

PACIENCIA

Aula para dia 19/03/2011



PACIENCIA





OBJETIVO: Reconhecer que a paciência é uma atitude que revela compreensão das dificuldades do próximo, gerando paz íntima e favorecendo o convívio humano.






HARMONIZAÇÃO INICIAL


.ATIVIDADE INTRODUTÓRIA






Propor a montagem de um quebra-cabeça, cujas peças estarão distribuídas em diferentes locais da sala. O educador dirá “quente’ ou “frio” se estiverem perto ou longe das peças. Mas uma condição é fundamental: movimentarem- se com o menor barulho possível. O educador irá observar se tiveram atitude de paciência até a finalização da tarefa.


ATIVIDADE REFLEXIVA

Iniciar a reflexão perguntando:


– Para terminar o quebra-cabeça foi preciso esperar que todos achassem as peças?


– Esperar a sua vez, ou dar a vez ao colega, precisa de paciência?


Narrar a história:

O ANIVERSÁRIO DE GUIGUI.

Avaliar a compreensão da história através das perguntas:


– O que Guigui deve ter sentido quando viu que seu brinquedo não estava ainda pronto?


– E o que sentiu quando viu seu pudim caído no chão? Será que ele ficou triste?


– O que ele teve vontade de fazer?


– Por que não fez?


– E o que aconteceu de noite?


– A mamãe disse que o pudim era todo dele. Mas, ele comeu o pudim sozinho?


– Valeu a pena Guigui esperar, com paciência?


– Gostamos quando alguém tem paciência com a gente?


– E os outros também gostam de serem tratados com paciência?


5- ATIVIDADE CRIATIVA


Criar com todo o grupo uma vivência corporal que represente a germinação e o crescimento de uma semente. Os gestos devem ser lentos para representar as etapas do desenvolvimento.


Após, cada aluno deve estar com sua plantinha na mão. Todos vão observar como ela se desenvolveu, e então o evangelizando deverá desenvolver perguntas relacionadas com o crescimento da plantinha e a paciência ( No mínimo 3 perguntas).






Meditar:


Com paciência a plantinha cresce...


A paciência também me ajuda a crescer feliz.






AUTO-AVALIAÇÃO


O ANIVERSÁRIO DE GUIGUI
Guigui é um menino muito esperto. Ele é um pouco gago, mas faz tratamento e cada dia está melhor.


Quando era menor Guilherme demorava para conseguir dizer seu nome; daí o apelido carinhoso de Guigui.


O dia do seu aniversário está chegando.


Guigui pediu a seu pai um patinete de presente.


O Seu José está fazendo o brinquedo com todo capricho.


Sua mãe prometeu fazer uma coisa bem gostosa – um pudim de leite – o que Guigui mais gosta.


O menino todo dia pensa ver seu patinete pronto.


Mas, tem que ter paciência e esperar o dia do aniversário.


O dia chegou! Bem cedo Guigui pulou da cama.


Fig. 1- Obrigado, papai! – disse Guigui ao receber o seu abraço. E olhou para ver se via o presente.


Mas, que pena! O patinete estava ainda sem as rodinhas.


Com paciência ele vai esperar o pai terminar.


Guigui se arrumou, foi para a escola.


Quando voltou mamãe falou:


– Olha o que está na mesa. É todo para você.
Fig. 2- Sua boca se encheu dágua ao ver o pudim cheio de calda!
Guigui foi logo lavar as mãos e... quando voltou...
Fig. 3- ... o prato estava caído no chão e o pudim desmanchou-se todo.
– Não acredito!... Mãe! A Ritinha jogou o pudim no chão!
Guigui fez um gesto de quem ia bater na irmãzinha.
Fig. 4- O menino olhou a mamãe e, vendo sua calma, baixou a tempo sua mão, dizendo:
– Eu sei mamãe. Ela é pequena, não sabe o que faz. Preciso ter paciência com ela.
À noite Guigui já se preparava para dormir. D. Margarida chamou o menino na sala:


– Outro pudim? E ainda maior! E com calda de chocolate! – falou surpreso Guigui.


– É todo seu.


Fig. 5- Guigui pegou uma colher e dividiu seu pudim com a irmãzinha, a mamãe e o papai. Foi uma festa!


Naquela noite o papai terminou o patinete de Guigui.


E quando o menino acordou...


Fig. 6- Ali estava o seu tão desejado presente!







GRAVURA PARA COLORIR E MONTAR O QUEBRA-CABEÇAS.













quinta-feira, março 10, 2011

A PACIÊNCIA

Planejamento de aula para dia 12/03/11







É preciso saber esperar





Atividade: Cada evangelizando irá plantar num algodão molhado um feijão, no decorrer das aulas com o tema “Paciência” despertar a curiosidade das crianças para as etapas de crescimento da planta e refletir:


Há um tempo para semear e um tempo para colher.


É preciso saber-se esperar.


A natureza ensina-nos, também, a ser humilde, porque de uma pequena semente pode nascer uma grande planta.


 














O homem e a borboleta









Um homem achou o casulo de uma borboleta. E, no dia em que apareceu uma pequena abertura no casulo, ele sentou e observou a borboleta, por diversas horas, enquanto ela se esforçava em forçar seu corpo através daquele pequeno furo. Depois, parecia parar sem fazer nenhum progresso. Parecia que ela tinha chegado até onde podia e não poderia, portanto, ir mais longe.


Então, o homem decidiu ajudar aquela borboleta. Ele pegou uma tesoura e retirou o que restava do casulo. A borboleta assim apareceu facilmente, mas ela tinha o corpo inchado e pequenas asas enrugadas.


Ele continuou a olhar a borboleta, pois ele esperava que, a qualquer momento, as asas crescessem e expandissem para suportar o corpo, que iria contrair-se com o tempo. Nenhuma das duas coisas aconteceu. Aliás, a borboleta passou o resto da sua vida engatinhando com o corpo inchado e as asas enrugadas. Ela nunca conseguiu voar. O que o homem tinha feito, com a melhor das intenções e que ele não pode compreender, foi que o casulo restrito, a luta e o sufoco requerido para sair pela pequena abertura do casulo eram as formas que a natureza tinha feito para forçar o fluido do corpo da borboleta a passar para as asas. Sendo assim, ela estaria pronta para voar assim que ela tivesse se libertado do casulo. Às vezes as lutas são necessárias na nossa vida. Tudo tem o momento certo. É preciso ter paciência.


Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo, nós seríamos "deficientes". Não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos "voar".










Para colorir: